sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A integridade moral do Profeta Eliseu


“Mas os que querem ficar ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.9-10).

Um homem íntegro. Integridade moral, de caráter, de fé. Ao saber que poderia pedir o que quisesse a Elias, quis apenas “uma porção dobrada do espírito” do profeta. (2 Reis 2.9). Essa unção valeria muito mais do que mil barras de ouro.

A sua retidão de caráter se revelou de forma cristalina quando recusou uma “bênção” de Naamã. O poderoso chefe do rei da Síria iniciou viagem com “dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupas” (5.5). Uma fortuna equivalente a mais ou menos trezentos e quarenta quilos de prata e setenta e cinco quilos de ouro, afora as roupas. As portas estariam abertas para ele e seria recebido com honras.

Habituado às reverências e aplausos na casa real, ficou decepcionado com a recepção que lhe dera Eliseu. Pensou que o profeta estaria perfilado, ele e seu moço, à porta de sua casa para saudá-lo. Não se pode negar que, fosse nos dias atuais, Naamã ficaria mui alegre. Teria imediato assento ao lado do celebrante, no púlpito, e seria o primeiro a dar seu testemunho antes e depois da cura.

Por isso, Naamã muito se indignou:

“Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso” (5.11).

Há muitos apressadinhos que desejam uma solução rápida para seus problemas. Uma palavra mágica, uma oração urgente, um amuleto em que possam tocar e ficarem sarados. E ricos, muito ricos.

Deus não deseja curar apenas nossos males físicos. Muitas vezes, Ele nos faz caminhar pelo vale da sombra da morte, por caminhos que se nos parecem difíceis, portas e caminhos estreitos para quebrar nossa soberba. Não há vitória sem luta, como não há salvação sem arrependimento.

Naamã, que tinha um exército sob suas ordens, jamais imaginou que fosse obrigado, pelas circunstâncias, a submeter-se a um humilde homem. O profeta não se deu ao trabalho de falar pessoalmente com o poderoso chefão. Mandou um mensageiro:

“Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado” (5.10).

Naamã recebeu o recado como um insulto, uma afronta. Não aceitaria tal ultraje. Ele era o chefe do exército do rei, do rei da Síria. Merecia tratamento honroso. Mas resolveu ouvir o conselho de seus servos; olhou para a lepra que avançava; de que adianta ser um general de guerra e ser leproso? Será que esse tal de Eliseu não sabe que eu sou um homem rico?

A lepra do pecado é muito mais danosa. Eliseu poderia curar Naamã com poucas palavras, mas o leproso voltaria com a mesma soberba. Banhar-se no Jordão sete vezes seria equivalente a descer à casa do oleiro, a assimilar o princípio da obediência. Se Naamã tomasse seis banhos e não sete, não ficaria curado. Deus requer submissão total; entrega total; confiança total.

Após a cura, outra decepção. Instado a receber muitos quilos de ouro e prata como retribuição pelo benefício divino, o profeta simplesmente recusou. É possível que nem tenha conhecido o montante da “bênção”.

Naamã não sabia que existia esse tipo de homem. Pensava que todas as consciências poderiam ser compradas e todo o tipo de fortaleza moral poderia ser vencido com ouro e prata. Diante do que temos visto, o que os leitores acham que aconteceria hoje? Com certeza, receberia Naamã uma oração especial de meia hora; seria apresentado às ovelhas como o irmão Naamã, o maior benfeitor do ministério; seu nome seria colocado numa placa de ouro, em homenagem ao “grande homem de Deus”; seria convidado a ser dizimista da igreja.

Naamã encontrou no profeta uma fortaleza moral inexpugnável. Eliseu recebeu a unção de graça; de graça recebeu o dom da fé, os dons espirituais, a capacitação e a salvação. Receber uma oferta logo após uma cura seria mercadejar os dons recebidos.

O profeta era homem justo e temente a Deus. Sua resposta a Naamã foi uma ducha de água fria:

“Vive o Senhor, em cuja presença estou, que não a aceitarei” (5.16). Faço questão de repetir: “EM CUJA PRESENÇA ESTOU”. Eliseu tinha plena convicção de que Deus estava naquele lugar. Da mesma forma Deus está presente nas falcatruas dos “profetas de Deus” de hoje. A diferença é que Eliseu era íntegro.

Geazi, o moço de Eliseu, não tinha o mesmo pensamento e a mesma integridade. Por isso, recebeu o duro castigo de ficar leproso: “Portanto a lepra de Naamã se apegará a ti e à tua descendência para sempre” (5.27).

Alguns há que não sabem manipular grandes quantias em dinheiro sem se contaminarem. Os geazitas de hoje estão leprosos. São “profetas” a “apóstolos” leprosos. Deveriam se espelhar na integridade moral de Eliseu para servirem de exemplo para o rebanho. Deveriam ter vida “irrepreensível”. Porém, fazem moucos seus ouvidos à advertência do apóstolo:

“Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão” (1 Tm 6.11)

Fonte: JesusSite

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Cruz de Cristo e o centro da fé Cristã


"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." (Fp 2:9-11)

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I - A Descentralização da Cruz
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A palavra de Deus alerta os cristãos quanto a seus verdadeiros adversários: Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 6:12). O capítulo 12 do livro de Apocalipse ensina que a briga entre o bem e o mal vem da eternidade, e, com essa revelação, procura ampliar a visão espiritual dos cristãos, para que compreendam a natureza desse conflito cósmico e de todas as questões que o envolvem, a saber: uma guerra entre um grande dragão vermelho (Satanás) e uma mulher celestial (a Igreja). Mas em que consiste a guerra do Dragão contra a Igreja? Sabedores de que, sem a cruz de Cristo, não há justificação, santificação, glorificação, enfim, não há libertação plena do reino das trevas, Satanás, seus demônios e os falsos profetas trabalham para tirar a cruz do centro da fé cristã; dentre as muitas estratégias que utilizam, destacamos quatro:
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1ª Estratégia: O Modernismo
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Em outubro de 1993, a editora Abba Press lançou no Brasil o livro Icabode - da mente de Cristo à Consciência Moderna, de Rubem Martins Amorese. Há treze anos, Amorese procurou alertar a igreja brasileira sobre os perigososfenômenos da vida moderna: a pluralização, a privatização e a secularização dos valores, dos princípios, das atitudes.
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A Pluralização: Amorese comparou o fenômeno moderno da pluralização com um grande supermercado onde se oferece uma enorme quantidade de opções para um mesmo produto: variados tipos de chocolate, de tênis, de sabonete, de relógio, de gravata, de creme dental. O consumidor escolhe a marca que mais lhe agrada, e, assim, com o passar do tempo, vai amadurecendo-lhe a consciência de que, na vida, há alternativa para tudo, uma vez que tudo é uma questão de escolha. O mundo moderno é o da variedade, em cujas prateleiras dos supermercados os indivíduos desenvolvem uma consciência de eleição, de opção, de preferência pessoal. Para manter esta visão, a indústria sufoca os consumidores com "um novo produto","uma nova marca"; sedimenta-se na sociedade a cultura do "lançamento", da "novidade". A propaganda faz a sua parte: cria a necessidade de consumir. As prateleiras enchem-se de produtos de todos os tipos, com embalagens irresistíveis. A consciência plural invade a mente de tal maneira que, na falta de outras marcas, o sujeito se revolta; sem perceber, transporta essa visão para outras áreas da vida, de forma que, quando se vê sem opções em questões em que não há alternativas, rejeita a única saída existente e cria maneiras novas de pensar e viver aquela realidade. E assim os absolutos passam a ser rejeitados com uma naturalidade assustadora; verdades antes recebidas sem desconfianças, agora não passam de opção de igual valor a outras verdades criadas... princípios morais tornam-se mera questão de opção, justificados por razões estritamente particulares... é por isso que ser gay ou ser lésbica é apenas uma questão de opção; ser cristão, budista ou muçulmano é apenas questão de opção; tudo é igual; isso é pluralização.
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A Privatização: A privatização é decorrente da pluralização. Com a consciência de que tudo na vida é apenas uma questão de opção, o cidadão moderno usa a liberdade para concordar e discordar, sem que ninguém lhe diga se está certo ou errado. A vida privada é caracterizada pelo estilo "cada um na sua", sendo que as escolhas de cada um não diz respeito aos outros; as alternativas são privadas, pessoais, de exclusiva responsabilidade de cada indivíduo. No mundo da vida privada, o que torna as pessoas comuns não é o coletivo, mas o particular, o individual, a opção; a harmonia entre as pessoas não ocorre pelo compartilhar das experiências, mas pelo respeito à opção dos outros. Esse modelo de vida é comparado a um zoológico, onde há uma variedade de vida selvagem, mas em cativeiro. Trata-se da fragmentação da comunidade, do isolamento das vidas, da individualização absoluta. Com essa mentalidade, cada vez mais veremos pessoas revoltadas, ao verem suas opções contestadas, e em crise, por não conseguirem impor aos outros seu estilo privado; enfim, cada vez mais veremos as pessoas se afastando umas das outras com a frase símbolo da privatização: "Dá licença?". Essa é a prova definitiva de que a vida humana caminha para o egoísmo e para a solidão: "Não se meta na minha vida! Dá licença?"
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A Secularização:
O produto final da pluralização e da privatização é a secularização, fenômeno em que as idéias absolutas e as instituições que as representam vão perdendo cada vez mais significado, respeito e força. Mas o problema não está nas verdades absolutas, nem nas instituições, mas nas pessoas modernas que não as valorizam, em razão de suas mentes terem sido moldadas aos padrões deste século. Na verdade, a secularização faz com que as pessoas não aceitem mais a Deus. Noutras palavras, a mente moderna rejeita o Deus da Bíblia e aceita o deus deste século, como bem afirma a Bíblia: ... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Co 4:4). A secularização é a luta dos valores do mundo contra os valores do reino de Deus, levando os cristãos a uma vida de contínua tensão. Como conciliar os ensinos de Cristo com o que é ensinado nas novelas da televisão e vivido pela sociedade? Como obedecer à Bíblia num mundo regido pela lógica do mercado, pelos novos padrões de moralidade, de prestígios, de poder, vendidos aos consumidores, como se fossem uma nova religião? Talvez Paulo estivesse vendo isso, ao admoestar a moderna igreja de Roma com estas palavras: Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:1-2) O intento do maligno é claro: com a pluralização, ele afirma que a religião verdadeira não é a ensinada por Cristo, mas a que a pessoa escolhe entre várias alternativas... com a privatização, declara que as decisões morais corretas não são as declaradas por Cristo, mas as que a pessoa toma por critérios estritamente pessoais... e com a secularização, proclama que nenhum princípio e nenhuma instituição religiosa têm autoridade para dizer às pessoas o que é certo ou o que é errado. Com tudo isso, Satanás deseja esfacelar a comunhão entre Cristo e sua Igreja (Jo 17:11,21-22), e, assim, tornar Jesus desnecessário.
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2ª Estratégia: O Unicismo

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O maior inimigo dos cristãos, contudo, é interno. Secularizados, muitos cristãos afastaram-se de Cristo, por terem absorvido uma visão equivocada sobre o Deus revelado nas Escrituras Sagradas.
A Palavra apresenta um Deus trino, indivisível, único; a teologia chama o Deus da Bíblia de Trindade Divina, ou seja, o Deus que se manifesta em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; estas três pessoas divinas são o único Deus porque têm a mesma essência, o mesmo propósito, os mesmos atributos. O que muitas igrejas fazem com a Triunidade Divina? Tentam dividi-la! Como? Afirmando que somente o Pai é Deus, que Jesus Cristo foi apenas um ser humano iluminado e que o Espírito Santo é somente uma energia divina. Há igrejas que supervalorizam o Deus Espírito Santo, diminuindo a autoridade do Pai e do Filho. Essa tentativa de fragmentação da Trindade Divina é chamada de unicismo, cujo alvo é diminuir a autoridade de Cristo, por ser ele a pessoa da Divindade em quem foi centralizada a salvação da humanidade, uma vez que a comunhão com o Deus Trino só é possível pelo Filho: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14:6). Em certo sentido, o unicismo tenta "privatizar" as três pessoas divinas, como se agissem independentemente uma da outra e atuassem baseadas em critérios estritamente pessoais. É lamentável vermos igrejas ortodoxas destacarem mais a pessoa do Pai, igrejas mais tradicionais evidenciarem mais a pessoa de Cristo, e igrejas pentecostais enfatizarem mais a pessoa do Espírito Santo. Ambas as posturas fazem o jogo das trevas, porque a Bíblia Sagrada ensina que a Trindade Divina é indivisível. A Divindade é adorada através do Senhor Jesus Cristo, que, em razão de ter sido morto na cruz, recebeu do Pai todo o poder nos céus e na terra; por essa razão, quando Cristo é adorado, o Pai e o Espírito Santo são glorificados (Jo 13:31-32, 14:13-26, 16:13- 15, 17:4-5; I Co 3:16; II Co 3:17; Rm 16:7; Gl 4:6; Fp 2:11; I Pe 1:11, 4:11,14).
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3ª Estratégia: O Pentecostalismo
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Com os valores modernos dominando a mente dos seres humanos, os cristãos por eles afetados passam a expressar uma espiritualidade sintonizada com o curso deste mundo.
O pentecostalismo, e, sobretudo, o neopentecostalismo, conquanto expresse uma fé cuja ênfase é o poder de Deus, sua tendência é exaltar o poder do Espírito Santo deslocado da cruz de Cristo. As experiências ocorridas no dia de Pentecostes, narradas em Atos 2, são proclamadas pelos pentecostais com o fervor, a devoção e o entusiasmo devidos; essa dedicação, porém, nem sempre é vigorosa, quando se trata das experiências ocorridas naquela quarta-feira, às três horas da tarde, quando o Filho de Deus foi erguido num madeiro duro para salvar o que se havia perdido (Lc 19:10). Nessa visão de espiritualidade, o poder do Espírito Santo sobressai-se ao poder de Cristo. Somos uma igreja pentecostal porque cremos no poder do Espírito Santo; nossos irmãos em Cristo são incentivados e devem buscar, constantemente, as graças derramadas no dia de Pentecostes... ... mas precisamos estar atentos para não invertermos os valores espirituais que as Escrituras Sagradas revelam. Na Bíblia, a cruz vem antes do Pentecostes; este é resultado daquela. Isto quer dizer que não existe Pentecostes sem cruz! E mais: Não existe Pentecostes sem ressurreição! Poder por poder é fanatismo; fé por fé é loucura. O poder do Espírito só é construtivo quando os crentes estão alicerçados na palavra da cruz [que] é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co 1:18 - grifo nosso). Somente depois do evento da cruz (da morte de Cristo), somente depois do evento do túmulo (da ressurreição de Cristo) é que vem o Pentecostes. Observe como este é posterior e condicionado à morte, à ressurreição e, também, à ascensão de Cristo: Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei (Jo 16:7). O Espírito Santo só desceu depois que Jesus subiu aos céus e foi recebido em glória (Sl 24:7-10; I Tm 3:16; Ap 5:9-14). Contudo, o Consolador não desceu para que igrejas revestidas de seu poder o transformem numa sombra de Cristo; pelo contrário, o Espírito Santo veio para tornar cada vez mais visível e imprescindível a obra da cruz... ... sua missão é revelar Cristo e seus ensinamentos, a fim de que os pecadores sejam salvos (Jo 16:1-15). O Espírito Santo não veio para ser "o novo Deus" a ser adorado; ele não distribui seu poder para ser reconhecido, destacado e glorificado pelos homens... ... tão pouco seu poder é derramado para que um grupo de crentes exiba uma espiritualidade superior a outro grupo; o Espírito Santo derrama seu poder para purificar o coração de toda imundícia. Quem afirma esta verdade é o apóstolo Pedro, homem que participou do Pentecostes: E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé (At 15:8-9 - grifo nosso). Eis o objetivo no Pentecostes: purificar os corações. Isto comprova que a ação do Espírito visa manter viva e eficaz a obra de Cristo, que é perdoar os [nossos] pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo 1:9; cf. Tt 2:13-14; cf. At 2:37-38). Portanto, quando enfatizamos o poder do Espírito Santo de forma a ocultar a obra da cruz, fazemos o jogo do inimigo. Nosso adversário deseja que busquemos o poder pelo poder, a fé pela fé, o milagre pelo milagre; mas as Escrituras nos ensinam o contrário, ou seja, que o poder do Espírito nos é concedido para que exaltemos o poder de Cristo.
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4ª Estratégia: O Animismo
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Animismo é uma doutrina pagã que prega o uso de objetos materiais em rituais religiosos como um meio eficaz de curar e libertar os fiéis. Noutras palavras, o animismo ensina que elementos materiais inanimados têm poder para alterar realidades. Não se pode negar que todas as religiões se utilizam de rituais para expressar a essência da fé que professam... ... no caso do cristianismo, os ritos mais importantes são: o batismo nas águas, a ceia do Senhor e o lava-pés, que são expressões visíveis de uma realidade espiritual invisível implantada pelo Espírito Santo na vida interior dos salvos por Cristo. Nesse sentido, a unção com óleo sobre pessoas fisicamente doentes representa também um ato da misericórdia do Senhor Jesus Cristo que cura, levanta o caído, sendo que, se a prática de pecados for a razão da enfermidade, ele perdoa mediante confissão. Contudo, os elementos materiais contidos nestes ritos são apenas "símbolos" da obra salvadora em suas várias dimensões. Isso significa que a água do batismo não tem poder para limpar pecados, que a água do lava-pés não tem poder para produzir humildade, que o pão e o vinho não têm poder para dar vida espiritual, que o óleo não tem poder para curar enfermidades... ... de forma simbólica, estes elementos tornam visível a obra invisível da salvação realizada por Cristo e demonstram a nova realidade de vida daqueles que estão sendo santificados pelo Espírito Santo. Está é a visão bíblica, tradicional, ensinada e praticada por Cristo e seus apóstolos. Com os fenômenos da pluralização, da privatização e da secularização, entretanto, cristãos modernos, ávidos por novidades, contaminaram a igreja de Cristo com uma avalanche de novos rituais e de novos símbolos. O neopentecostalismo usa e abusa de objetos materiais na ministração de curas e de libertação espiritual das pessoas. Assim, usam-se óleo, galho de arruda, copo com água, sal grosso, suco de uva, pedras, peças de roupa, carteiras de trabalho, fotografias, utensílios do culto judaico, enfim, a lista de objetos é ilimitada. Toda essa parafernália é usada, veja você, como "ponte de contato" para que as pessoas sejam libertas e curadas por Cristo. Sessões secretas de quebra de maldição são realizadas nos porões da casa de Deus, novos convertidos são untados com óleo em seus "pontos-chácra"... ... visitantes preenchem formulários com centenas de "nomes de demônios", casas e carros são ungidos com óleo, templos são banhados por dentro e por fora com suco de uva... ... bairros de cidades são banhadas com óleo, pessoas endemoninhadas são ungidas com óleo, e até urina humana está sendo usada para demarcar território de guerra espiritual. Estamos vivendo um novo animismo; a apostasia chegou! Ao trocarmos Jesus Cristo por objetos e rituais humanos, afastamo-nos da cruz, a fonte que Deus providenciou para nos encher com toda a sorte de bênçãos espirituais. Estamos nos esquecendo dessas verdades eternas e libertadoras; estamos permitindo que Satanás nos distraia com seus truques espirituais; estamos trocando o Criador pelas coisas criadas. O Espírito Santo, porém, nos faz lembrar que o evento da cruz credenciou Cristo a exercer toda autoridade nos céus e na terra. Foi lá que ele cancelou o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz (Cl 2:14-15). Portanto, na cruz, nosso Senhor conquistou o direito de exercer autoridade sobre todos os seres do universo e domínio absoluto sobre todas as situações da vida... ... seu sangue é suficientemente poderoso para purificar os pecados e seu nome é suficientemente poderoso para curar todas as enfermidades e libertar os oprimidos do diabo. Precisamos abandonar urgentemente a diabólica confiança no poder de objetos e ritos humanos, redirecionar a nossa fé no rumo da cruz, e agir como Davi: Agora sei que o SENHOR salva o seu ungido; ele o ouvirá desde o seu santo céu com a força salvadora da sua destra. Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR, nosso Deus (Sl 20:6-7). A luta contra o mal não é vencida com o uso de objetos humanos, mas com a prática da fé no poder de Deus: Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado (I Sm 17:45). Por meio da fé, homens e mulheres fiéis a Deus subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. (Hb 11:33-34)
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II - A Centralização da Cruz
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Contra as manhosas e poderosas artimanhas de Satanás, só há uma arma suficientemente capaz de destruí-las, a saber: centralizar a fé na pessoa do Senhor Jesus Cristo. A palavra de Deus desautoriza qualquer tentativa da igreja de usar outros meios para salvar, libertar, curar, transformar, que não o poder do Senhor Jesus. A obra realizada na cruz é suficientemente poderosa para solucionar os mais simples e os mais complexos dilemas humanos. É precisamente por essa razão que Satanás faz o que pode e o que não pode para ofuscar a suficiência de Cristo. Com sua morte, Cristo centralizou o comando da vida humana em si mesmo: E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim (Jo 12:31). No capítulo 8 da carta aos Romanos, o apóstolo Paulo declara que o evento da cruz é uma obra total, completa, plena, acabada, perfeita, pois: - os pecadores arrependidos são libertos da culpa e do poder do pecado (vv.1-9); - os pecadores arrependidos passam da morte eterna para a vida eterna (vv.6-13); - os pecadores arrependidos são libertos do espírito de escravidão e recebem o espírito de adoção, isto é, a condição de filhos de Deus (v.15); - os pecadores arrependidos são capacitados a enfrentar todos os sofrimentos da vida presente, confiantes em que a glória futura é infinitamente superior (vv.17-25); - os pecadores arrependidos são assistidos pelo Espírito Santo em suas fraquezas (v.26); - os pecadores arrependidos sentem-se seguros por saberem que a vida tem sentido, tem destino e tem o comando de Deus (vv. 28-30); O apóstolo conclui o capítulo com uma seqüência de perguntas e respostas que exaltam a suficiência de Cristo, única arma espiritual capaz de vencer as mais duras adversidades da vida e os mais poderosos adversários espirituais: "Diante de tudo isso, o que mais podemos dizer? Se Deus está do nosso lado, quem poderá nos vencer? Ninguém! Porque ele nem mesmo deixou de entregar o próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós! Se ele nos deu o seu Filho, será que não nos dará também todas as coisas? Quem acusará aqueles que Deus escolheu? Ninguém! Porque o próprio Deus declara que eles não são culpados. Será que alguém poderá condená-los? Ninguém! Pois foi Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem foi ressuscitado e está à direita de Deus. E ele pede a Deus em favor de nós. Então quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguição, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte? Como dizem as Escrituras Sagradas: "Por causa de ti estamos em perigo de morte o dia inteiro; somos tratados como ovelhas que vão para o matadouro." Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor." (31- 39) O texto que li apresenta um elenco variado de problemas, adversidades e adversários mais fortes do que os seres humanos; contudo, os cristãos são considerados vitoriosos sobre todas essas coisas, se sua confiança estiver centrada única e exclusivamente em Cristo. A vitória de Jesus na cruz o credenciou a ser o único Deus conhecido entre os homens capaz de salvá-los e libertá-los de todas as mazelas deste mundo caído; e, por causa disso, Deus Pai o exaltou e lhe entregou o comando de todas as coisas, em todo o universo, conquista essa que, na verdade, começou bem antes, culminando na cruz: "Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo." (Hb 9:26; cf. Mt 25:34; Ef 3:11; Ap 13:8) Agora dê atenção a dez razões por que todas as coisas e todos os seres estão sob o comando soberano de Jesus Cristo:
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1) Ele existe antes de todas as coisas. Ele é antes de todas as coisas (Cl 1:17a) No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. (Jo 1:1 e 2; Conferir: Jo 8:58; I Co 15:47; I Jo 2:13-14; I Jo 1:1-3; Jo 1:15; Ap 22:13.
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2) Ele criou todas as coisas. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (Jo 1:3) ... porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. (Cl 1:16) Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas. (Ap 4:11)
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3) Ele sustenta todas as coisas.
Nele, tudo subsiste (Cl 1:17b) Conforme o que ordenaste, tudo se mantém até hoje; porque todas as coisas te obedecem. (Sl 119:91) Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. (Hb 1:8) (...) porque nele [Cristo] vivemos, e nos movemos, e existimos (At 17:28)
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4) Ele reconcilia as pessoas com Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação. (Rm 5:11) E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação (II Co 5:18) Mas agora, unidos com Cristo Jesus, vocês, que estavam longe de Deus, foram trazidos para perto dele pela morte de Cristo na cruz. Pela sua morte na cruz, Cristo destruiu a inimizade que havia entre os dois povos. Por meio da cruz, ele os uniu em um só corpo e os levou de volta para Deus. (Ef 2:13 e 16 - NTLH) Conferir: Cl 1:20-23; Jo 14:6
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5) Ele é o primeiro sobre tudo e todos. [Ele] é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência (Cl 1:18b) E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu (Ap 2:8). ... todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. (I Co 8:6) Conferir: At 26:23; Rm 11:34-36, 14:8; I Co 10:26; Mt 6:33.
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6) Ele é o Senhor da Igreja. E ele é a cabeça do corpo da igreja (Cl 1:18a) Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt 16:18) E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja (Ef 1:22) . ... porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. (Ef 5:23 )
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7) Ele é glorificado no céu.
Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. (I Tm 3:16) ... e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos... proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos prostraram-se e adoraram. (Ap 5:8-14)
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8) Ele tem todo o poder no céu e na terra.
... porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse (Cl 1:19) ... e qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas a seus pés (Ef 1:19-22) Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. (Mt 28:18) Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso. (Ap 1:8)
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9) Ele reina sobre todos os poderes. E foi na cruz que Cristo se livrou do poder dos governos e das autoridades espirituais. Ele humilhou esses poderes publicamente, levando-os prisioneiros no seu desfile de vitória. (Cl 2:15 - NTLH) ... dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! (Rm 9:5) E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todopoderoso, reina. (Ap 19:6) Conferir: I Tm 6:13-15; Ap 2:16-18, 17:4, 19:15).
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10) Ele será reconhecido como único Senhor.
Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos. (Rm 14:9) Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. (Rm 10:12) Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp 2:9-11) Conferir: Rm 1:3-4, 10:9, 14:10-11.
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CONCLUSÃO: Um número considerável de cristãos vê o futuro da vida na terra de uma forma romântica, pacífica, otimista; mas a palavra de Deus apresenta um quadro marcado por confusão, desordem, rebeldia, morte, enfim, um ambiente extremamente sombrio. Nas palavras de Jesus Cristo, o dia de julgamento é como um laço, que há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Um poderosíssimo sistema de engano percorrerá o planeta de maneira que todos aqueles que não receberam o amor da verdade para se salvarem, e cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro (II Ts 2:10; Ap 13:8), serão tragados por essa mentira diabólica e servirão ao anticristo. Todavia, os cristãos autênticos se posicionarão como trincheiras, como obstáculos, como ferrenhos adversários do anticristo, mas não impedirão que este ser maligno assuma o controle provisório da civilização humana. Por isso, o Senhor disse: - Fiquem alertas! Não deixem que as festas, ou as bebedeiras, ou os problemas desta vida façam vocês ficarem tão ocupados, que aquele dia pegue vocês de surpresa (Lc 21:34-35). Que surpresa? A maior e mais decepcionante será descobrir, no final, que, ao invés de se servir a Cristo, se estava servindo ao anticristo. O adversário do povo de Deus não se cansa; ano a ano trabalha para iludir espiritualmente cristãos teimosos em não crescer na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Pe 3:18)... ... irmãos insistentes em uma espiritualidade que demoniza sofrimento, dor, tribulação, provação, doenças, e diviniza riqueza, conforto, saúde, bem-estar. Dessa forma, são facilmente seduzidos a crerem que há solução e libertação fora da cruz de Cristo e a se entregarem às novas fórmulas de espiritualidades oferecidas nas prateleiras das igrejas modernas. Isso é trocar Jesus por Baal; é trocar o Criador pelas coisas criadas... ... enfim, é desconfiar da simplicidade do poderoso evangelho de Cristo, até, finalmente, tornar-se um inimigo da cruz de Cristo (Fp 3:18). Para que você não venha a cair no laço do diabo, confie na suficiência de Cristo. Nos momentos de grave crise, de forte aperto, não se renda à espiritualidade moderna; confie em Cristo, que diz: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza... ... e diga como o apóstolo Paulo: De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo (II Co 12:9). Na hora da dor, do aperto, do câncer, da tragédia, não complique a situação; simplesmente, peça a misericórdia de Deus, em nome de seu Filho Jesus (Jo 14:13 e 14, 15:16, 16:23-24). "Em todo o tempo, revista-se de confiança em Cristo: Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé; para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte para ver se, de alguma maneira, eu possa chegar à ressurreição dos mortos." (Fp 3:7-11) E mais: "Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus." (Hb 12:2 - NTLH)
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Fonte: Estudos Bíblicos
Autor Pastor José Lima de Farias Filho.
Via: Blog do PC Amaral

A música em uma visão bíblica


Atualmente, Deus está despertando a Igreja para o potencial de serviço que as artes têm. Notamos isso através de livros, revistas e periódicos dedicados às artes sob uma perspectiva cristã, criação de departamentos de música, definição de papéis diversos do músico dentro do ministério (tecladista, guitarrista, baterista, trompetista, saxofonista, trombonista, vocalista, etc), diferentemente do papel do músico de 20 anos atrás que resumia-se a alguém envolvido com o coro da igreja: ou como cantor, ou como regente. Além disso, temos hoje um participação ativa da música no ministério de evangelismo e nos movimentos de adoração, além de termos bastantes músicos profissionais que utilizam seus talentos a serviço da obra de Deus. Esta realidade nos incentiva a um estudo mais aprofundado das artes na Igreja, sendo o objetivo do presente trabalho fazer algumas considerações sobre uma dessas artes: a Música.


2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A música é freqüentemente mencionada na Bíblia, pois cantar era parte integrante da cultura hebraica. O livro de Salmos é um hinário que nos exorta a cantar ao Senhor (Sl 149.1). Os israelitas não apenas cantavam em adoração a Deus, mas também cantavam enquanto trabalhavam (Nm 21.16-18). Davi cantou uma de suas composições quando da morte de Saul e Jônatas (2Sm 1.19-27), e, conforme está escrito no livro de Apocalipse, cantaremos, e muito, no céu! (Ap 19.1-8).

Há também na Bíblia muita música instrumental. A palavra selah, que aparece em todo o livro de Salmos (71 vezes), refere-se a um interlúdio instrumental entre as estrofes da música vocal. A nação de Israel era convocada para diversos eventos através de toques de trombetas: reuniões, para levantar acampamento, festas, comemorações, para a adoração, em campanhas militares, entre outros (Lv 23.24, Js 6.20, Jz 3.27, Sl 150.3).

A segunda volta de Cristo será anunciada por trombetas (Mt 24.31) e também a ressurreição dos mortos (1Co 15.52). A Bíblia também menciona vários instrumentos musicais como a flauta, a lira, a harpa e instrumentos de percussão (1Sm 10.5, 1Rs 1.40, 1Cr 25.1, Sl 45.8 - 150.3, Mt 9.23).


2.2 EM QUEM O MÚSICO CRISTÃO DEVE SE ESPELHAR?

Em função de problemas causados por músicos rebeldes dentro das igrejas, aliado à tendência do povo em generalizar, hoje nós, os músicos, temos fama de complicados, egocêntricos, orgulhosos, indisciplinados e outras coisas mais. O ministério musical tem algumas peculiaridades, pois a música tem o poder de acalmar os ânimos, restaurar as emoções, alegrar os corações, tranqüilizar os ouvintes, enfim, são peculiaridades da música e que "favorecem" a rebeldia dos músicos dentro das igrejas, por exemplo:

O músico é tão habilidoso e talentoso que, ao tocar ou cantar, torna-se tão agradável aos ouvintes, que estes, naquele momento, esquecem-se da rebeldia de quem está tocando ou cantando (inclusive com manifestações eufóricas), levando aquele músico a achar que não deve mudar de vida pois "agrada" aos irmãos quando toca ou canta. Essa atitude de não mudar de vida contraria o que diz a Bíblia (2Co 5.17) acerca da "nova criatura".

Quem tem um verdadeiro encontro com Cristo começa um processo de "santificação" caracterizado pela renovação do pensamento, separação e purificação de todas as coisas que não agradam a Deus (Rm 12.1-2). O músico deverá rever continuamente suas atitudes com respeito a tudo; conhecer mais de perto quais as razões que nos levam a tocar ou cantar; comparar a nossa vida Àquele que dever ser o nosso exemplo: JESUS CRISTO. Ao tomarmos Cristo como nosso exemplo, temos que copiar-Lhe as seguintes características:

Compaixão e misericórdia - Jesus era uma pessoa totalmente entregue às demais (Mt 9:36, Mt 14-14, Mc 1.41) e que deu Sua vida para o resgate de muitos (Mt 20.28).


O "SERVIR" e o "DAR" devem nos caracterizar como discípulos de Cristo. Nessas palavras resume-se o Fruto do Espírito o qual deveríamos ter: amor, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio (Gl 5.22).


3 "ARTISTAS" OU SALMISTAS?

Infelizmente, no âmbito cristão e não apenas no ambiente mundano existem as más atitudes e os egos fora de controle. Uma das coisas que caracterizam tais atitudes são as listas de exigências que artistas "cristãos" pedem quando são convidados para "apresentar-se". Estas listas incluem desde especificação de som, tipo de hotel, até a marca de chicletes e balas para serem utilizados durante o evento. Já pensaram se Cristo fizesse tais exigências para fazer o que veio fazer: SERVIR e DAR? Portanto, se desejamos que o nosso ministério reflita a Cristo, devemos deixar de ser "artistas" e convertermos em "salmistas". Conforme o dicionário, o significado da palavra "salmista" é "compositor de salmos; o que canta", e os Salmos eram o cântico sagrado dos hebreus em louvores a Deus. Ao contrário do "artista", o "salmista" tem um significado mais profundo, dando a entender que é uma pessoa que, além de tocar ou cantar bem, é consagrado a Deus e separado para Ele; é alguém que está consciente da necessidade do Espírito Santo em sua vida e em sua música.


4 A MÚSICA NA BÍBLIA

É necessário que estudemos melhor sobre a música como um serviço do Corpo de Cristo, um meio de serviço ao Senhor e ao Seu povo. Devemos entender qual o lugar que a música ocupa na Palavra e na Igreja contemporânea. Tendo em vista a quantidade de versículos que mencionam a música, os cânticos, o louvor, a adoração, o regozijo ("cantar com gozo") e os instrumentos de música, entendemos que a música é algo muito importante para Deus. Em Sl 100.2, Deus ordena que nos acheguemos a Ele com louvor retumbante e com cânticos: "Servi ao Senhor com alegria...". A palavra hebraica que se emprega para "alegria" é ramanah, que significa "clamor retumbante". O maior livro da Bíblia, Salmos, é o livro dos cânticos. Logo, a música, o canto, o louvor e a adoração têm um lugar muito importante no coração de Deus.

4.1 PERSONAGENS MUSICAIS NA BÍBLIA

O Novo Dicionário Bíblico e alguns comentaristas consideram que a música foi "inventada" por "Jubal filho de Lamec" baseando-se em Gênesis 4.21 onde está escrito que Jubal era o "pai de todos os que tocam harpa e flauta". Sabemos, porém, que a música foi inventada por Deus mas que Jubal foi o primeiro homem citado na Bíblia como músico. Um detalhe importante é que Jubal tinha um irmão chamado Jabal, o qual foi o "pai dos que habitam em tendas e criam gados" (Gn 4.20), ou seja, os pastores. Tal fato, leva-nos à reflexão de que pode existir uma relação muito próxima entre os que são músicos e os que são "pastores de ovelhas".

Ao estudarmos a vida e a liderança de Moisés, vemos que, se ele não sabia tudo sobre música, tinha um bom conhecimento dela, pois, em um dia, compôs um cântico e o ensinou integralmente ao povo de Israel (Dt 31.19-22). Além do mais, Moisés foi criado no palácio de Faraó, e um dos costumes nas casas dos reis naquela época era ensinar a música aos filhos desde a mais tenra idade. Deus queria que Moisés tirasse o Seu povo do Egito para que, uma vez livres da escravidão e da opressão, tivessem a oportunidade de servi-Lo, ou seja, "adora-Lo, trabalhar para Ele e render-Lhe culto" (Ex 3.12). No momento em que Moisés e Arão foram falar com Faraó, disseram: "Assim diz o Senhor Deus de Israel: deixa ir o meu povo para que me celebre uma festa no deserto" (Ex 5.1). Neste sentido, Moisés foi também um "mestre de louvor", pois "dirigiu" o povo de Deus a um lugar específico para servi-Lo (celebrar-Lhe uma festa, oferecer-Lhe sacrifícios e adorá-Lo).

Davi é talvez o músico mais conhecido da Bíblia. Enquanto pastoreava as ovelhas do seu pai, compôs belos salmos ao Senhor. De todos os homens mencionados na Bíblia, Davi foi o único de quem Deus disse que era um homem segundo o Seu coração. Davi instituiu várias coisas no serviço da música, organizando-o de forma bastante detalhada, dando origem ao que é chamado de "Estrutura Musical Davídica", cujos aspectos são comentados a seguir:

. Constituição de um grande grupo de levitas para tocar os instrumentos feitos pelo próprio Davi. Eram 4.000 músicos instrumentistas (1Cr 23.5);

. Músicos dedicados ao serviço de louvor em tempo integral (1Cr 9.33);

. Seleção de pessoas para o serviço do louvor - As palavras "designassem", "colocou" e "separaram" utilizadas em diversas passagens do primeiro livro de Crônicas (15.16-17; 6.31; 16.4; 25.1), nos mostram que não era qualquer pessoa que ministrava o louvor, havendo uma preocupação de quem "escolhia" e de quem era "escolhido", pois que levavam tão a sério o papel da música a ponto de se dedicarem integralmente a esse ministério, com disciplina, esmero e responsabilidade;

. Ênfase à maneira de se vestir (1Cr 15.27) - Nossa aparência é importante ao estarmos representando o Grande Rei dos reis no ministério do louvor. Essa maneira de se vestir não diz respeito a que tenhamos uma roupa de "linho fino", como a dos levitas, mas a que nos cuidemos para estarmos com uma roupa limpa, bem passada e, sobretudo, vestidos dignamente para uma ocasião tão especial em que estamos louvando Àquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores;

. Davi encarregou o serviço do louvor a pessoas que sabiam o que estavam fazendo, ou seja, eram pessoas conhecedoras e preparadas para a música (1 Cr 15.22). O conhecer e o saber são muito importantes não só no serviço da música, como em qualquer outro. Porém, não devemos simplesmente sermos instruídos na parte técnica, mas também, sabermos que esse preparo e conhecimento musicais devem ser utilizados para a exaltação Daquele que é digno de toda a honra, de toda a glória e de todo o louvor (1Cr 25.7).

. Música, canto e louvor 24 horas por dia - este é outro aspecto importante da estrutura musical Davídica (1Cr 9.33; 16.37; 16.40). Inclusive, em Salmos 134.1 é feita uma menção a essas jornadas. Aprendemos com isto que nossas atitudes, nosso estilo de vida e nossa entrega a Deus deve ser total e contínua em tudo o que fazemos.

. Ordem, no sentido de organização e administração (DETALHES) - A preocupação com os detalhes iam desde a forma como deveriam se vestir até a acomodação física dos músicos no tabernáculo de reunião (1Cr 6. 39 e 44). Até o lugar onde deveriam parar havia sido especificado, havendo, portanto, ordem, organização e estrutura (1Cr 15.24). Asafe era o "primeiro" diante da arca, e ele "fazia ressoar os címbalos" (seção de percussão); em "segundo lugar" estavam Zacarias e um grupo de irmãos com ele os quais tocavam "alaúdes e harpas" (seção de cordas); e depois deles, estavam os sacerdotes Benaia e Jaaziel, os quais tocavam "trombetas" (seção de sopro). A música que tocavam, quem as tocava e quais as posições que deveriam tomar, TUDO tinha sido perfeitamente planejado e preparado.

. Designação de certas pessoas responsáveis por certas áreas - Seria muito difícil para Davi ordenar e administrar tudo sozinho. Daí, a necessidade de se designar líderes aos quais os levitas deviam submissão no serviço do louvor. Vemos aqui que Davi sabia delegar autoridade, uma das características de uma administração descentralizada e participativa. Davi entendia a importância da cadeia de comando e não tinha complexo de superioridade, nem era autoritário ou ditador. Por outro lado, vemos que os levitas se submetiam à autoridade de seus líderes, pois não haveria autoridade sem submissão. Todos os músicos estavam debaixo de autoridade (1Cr 25.6). Quando somos submissos à autoridade, temos facilidade, tranqüilidade e confiança para delegar autoridade a outros e a exigir-lhes obediência. Porém, quem tem autoridade, não deve abusar dela e sim, administrar com sabedoria, a autoridade concedida por Deus para o bem-estar do Corpo de Cristo.

. Colocação da Arca de Deus no meio da tenda em local acessível a todo o povo - Este foi um fato inédito que Davi fez, pois, Deus havia dito a Moisés que a Arca deveria ficar atrás do véu, no Lugar Santíssimo! E Deus não reprovou este ato, pois não deu ordens para colocar a arca de volta ao Seu lugar. Quase todos os comentaristas da Bíblia concordam que este foi um "privilégio" muito grande para o povo de Israel quando Deus, por um espaço de tempo, estava permitindo um acesso mais aberto a todo o Seu povo, caracterizando uma prévia do que haveria de vir: Cristo derramaria o Seu sangue, o véu do templo se rasgaria e, algum dia, todos os povos, línguas, tribos e nações teriam um acesso direto ao Pai através do sangue do Cordeiro derramado na cruz do Calvário!


5 CONCLUSÃO

A estrutura musical Davídica nos mostra que tudo que tocamos (instrumentos musicais) e tudo o que cantamos deve ser direcionado ao louvor a Deus; não importa onde o façamos, estaremos diante do trono do Senhor, para agradá-Lo, e para oferecermos sacrifícios somente a Ele, e a mais ninguém. Todo o nosso serviço deve girar em torno da Sua presença! Glórias a Deus!


BIBLIOGRAFIA

WITT, Marcos. O que fazemos com estes músicos? - São Paulo: W4ENDOnet Comunicação e Editora, 2003.

NOLANDY, Rory. O coração do artista: construindo o caráter do artista cristão - São Paulo: Fundação Batista Central WCA/Ekklesia e W4ENDOnet Comunicação e Editora, 2002.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Campanha : Traga seu fuzil para ser ungido, sucesso garantido para tomar morros e derrubar helicópteros !


Estive este dias em uma igreja em um dos morros do Rio de Janeiro envolvidos no caos do tiroteio nos últimos dias. Era um culto "comum" realizado nos dias de semana. Fui convidada por uma conhecida que é Missionária. Era uma sexta-feira comum, sem culto em minha igreja, não vi nada demais e fui. Pois bem... Qual não foi minha surpresa, quando em um momento do culto, que aliás estava uma bênção até aquele momento, entraram três jovens armados e sentaram no fundo do salão. Iniciou-se muitos "Glórias & Aleluias", não sei bem se por medo ou exaltação ao Senhor por aquelas vidas terem entrado em seu Templo.


No entanto, a questão ficou esclarecida quando alguns obreiros daquela congregação iniciaram uma oração no fundo do salão. Oravam por aqueles três jovens da Comunidade local. Oravam para que Deus os guardasse, os protegesse, que os livrasse do mal e os guardassem das balas perdidas. Estranho ouvir uma oração dessa, quando as balas perdidas saem dos fuzis de jovens como aqueles. Achei um absurdo! Minha vontade foi de levantar-me e sair imediatamente daquele lugar. No entanto, Deus me fez permanecer. Orando... Sozinha...

Enquanto o culto transcorria como se nada acontecesse lá nos fundos... Senti de Deus de olhar para trás. Fiquei mais horrorizada ainda, quando vi obreiros ungindo as armas daqueles jovens. Usando o Nome Santo de Jesus para abençoar aqueles que tirariam vidas de outras pessoas (não importa se bandidos ou policiais ou ainda inocentes, mas pessoas), seres humanos. Tudo acontecia como se fosse algo normal.

A conhecida que me convidou percebeu minha inquietação e quando os tais jovens saíram do recinto, a igreja desabou em mais "Glória & Aleluias" e levantou-se um "VASO", que deve ser daquele barro bem porcaria, para falar que Deus estava naquele negócio. COMO? Pergunto a você meu leitor... COMO, um Deus maravilhoso como o nosso que ama a todos sem distinção, pode estar num negócio que se refere a tirar vidas de outras pessoas inocentes. Pessoas que não tem a mesma opinião daqueles jovens e que não seguem a sua facção. Como?


Temos que orar por eles. Temos! É nossa obrigação enquanto cristãos orar por todos que queiram oração, que desejem receber de Deus uma bênção, mas é inadimissível ungirmos fuzis, pistolas e qualquer arma de fogo, porque um delinquente pede. Deus ama o PECADOR. Orar por estas vida é nosso dever. Entretanto, Deus abomina o pecado. Ungir armas de fogo é pecado! Não é bíblico.


Não devemos temer quando um traficante ou bandido entra em nossas igrejas. O Espírito Santo de Deus nos dá autoridade. Jesus nos deu autoridade quando regressou aos céus e nos deixou o Consolador. Se um cidadão fora das normas da civilidade entrar em nossas igrejas devemos orar para a libertação dele, não para que ele continue fazendo tudo que quer, causando desespero, caos e temor por onde passa.


Pastores Presidentes de igrejas em Congregações do Morro do Rio de Janeiro orientem melhor seus dirigentes. Tal atitude tomada por esta congregação não deve acontecer novamente e em nenhuma outra igreja. Somos de Cristo e temos que ter posição de exército de Cristo. Tementes a Deus, não ao fuzil ou ao dono dele.
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Fonte: Blog da Patricia Telles
Via : Blog do Pr. Afonso

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Google responde por 95% das buscas brasileiras na internet


Um estudo realizado pela Serasa Experian Hitwise, consultoria que promove pesquisas e fornece informações sobre as interações de 90 mil pessoas em 60 mil sites brasileiros, confirmou que o Google é o líder absoluto das buscas feitas no País.

Segundo a pesquisa, a ferramenta foi utilizada em 95,37% das buscas brasileiras na internet, no período de quatro semanas (de 3 de setembro até 3 de outubro de 2009), enquanto seus concorrentes mais próximos, Yahoo! Search e Bing conseguiram a média de 1,86% e 1,69% de visitas, respectivamente.

Outros 37 sites de busca foram listados na análise do Hitwise, mas estes detiveram apenas 0,8% das buscas feitas no Brasil.

O estudo também mostrou que o Google é a maior fonte de tráfego para sites de setores como o automotivo, redes sociais e entretenimento.

Comparando setembro de 2009 com abril do mesmo ano, os setores portais, entretenimento e esportes apresentaram o maior crescimento de tráfego vindo diretamente de ferramentas de buscas.

Nos Estados Unidos, as buscas realizadas por meio do Google, no mesmo período, contabilizaram 71%. A pesquisa completa pode ser encontrada na página da Serasa Experian Hitwise, pelo atalho tinyurl.com/yf6mzzk.


fonte: Terra tecnologia

Pastores aprovados por Deus



Há pastores na maioria das igrejas. Muitas pessoas almejam o cargo de pastor. Biblicamente, a função dos pastores é cuidar do rebanho (igreja) de Deus (veja 1 Pedro 5:1-2; Atos 20:28). Como servos de Deus, os verdadeiros pastores mostrarão a sua preocupação com a vontade do Senhor, fazendo e ensinando o que ele diz.

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Nosso estudo de pastores, necessariamente, se baseia na Bíblia. Antes de entrar no estudo, quero explicar meus motivos. Estou escrevendo este artigo para ajudar pessoas honestas a servirem ao Senhor. Conforme o padrão bíblico, eu faço parte de uma congregação local, onde sirvo ao Senhor junto com outras pessoas. Não mantemos nenhum tipo de laço com nenhuma denominação. A nossa responsabilidade é de fazer a vontade de Deus, e aceitamos a Bíblia como a única fonte de informações sobre a vontade dele. Eu não tenho nenhum motivo para defender nem atacar qualquer pessoa ou organização religiosa. Meu propósito é bem simples: servir a Deus e ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo.

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Sem dúvida, este artigo não agradará a todos. Da mesma maneira que o ensinamento de Jesus desafiou os líderes religiosos de sua época, a palavra dele exige mudanças radicais por parte dos líderes de muitas igrejas hoje. Não podemos forçar ninguém a mudar, mas podemos e devemos avisar sobre o perigo de seguir a sabedoria humana (leia Provérbios 14:12; Isaías 55:6-9; Jeremias 10:23; Ezequiel 3:18-21). Eu sei, de antemão, que este estudo vai contrariar os ensinamentos e as práticas de muitos pastores e de muitas igrejas. Mas, eu não posso servir a Deus e agradar a todos os homens (Gálatas 1:10). Apresento este artigo depois de anos de estudo e oração, com o único propósito de divulgar e defender a palavra pura do Deus santo. Peço que você aborde o assunto com mansidão e o desejo de aprender a aplicar a palavra do Senhor. "Portanto, despojando_vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai_vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando_vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha_se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem_aventurado no que realizar" (Tiago 1:21-25).

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Pastores / Anciãos no Velho Testamento

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Sabemos que o Novo Testamento, o evangelho de Cristo, fornece o padrão para a igreja de hoje (veja João 12:48-50; Hebreus 8:6-13; 2 João 9; Colossenses 3:17). Mas o Antigo Testamento contém exemplos instrutivos que ajudam para entender a vontade de Deus (1 Coríntios 10:1-13; Romanos 15:4). No Velho Testamento, encontramos líderes entre o povo de Israel chamados, às vezes, anciãos (o sentido da palavra presbítero no Novo Testamento). Os anciãos das cidades israelitas resolveram problemas que surgiram entre as pessoas (Deuteronômio 21:2,19; 22:15-17; Rute 4:1-11). Quando não conduziram o povo no caminho de Deus, ele cobrou: "O Senhor entra em juízo contra os anciãos do seu povo e contra os seus príncipes. Vós sois os que consumistes esta vinha; o que roubastes do pobre está em vossa casa. Que há convosco que esmagais o meu povo e moeis a face dos pobres? —diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos" (Isaías 3:14-15). Deus condenou os pastores gananciosos que não compreenderam a vontade dele e conduziram o povo ao pecado (Isaías 56:9-12). Jeremias transmitiu as palavras do Senhor sobre pastores maus: "Porque os pastores se tornaram estúpidos e não buscaram ao Senhor; por isso, não prosperaram, e todos os seus rebanhos se acham dispersos" (Jeremias 10:21). "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! —diz o Senhor. Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o Senhor" (Jeremias 23:1-2).

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Pastores nas igrejas do Novo Testamento

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No Novo Testamento, encontramos muitas referências aos pastores/presbíteros/ bispos. Descobrimos em Atos 20:17 e 28 que esses três termos se referem aos mesmos homens (veja, também, 1 Pedro 5:1-2, onde os presbíteros pastoreiam). Não temos nenhuma base bíblica para usar o termo "bispo" para descrever um cargo, "pastor" para outro e "presbítero" para ainda outro. Pastores, bispos e presbíteros são os mesmos servos. Lendo o livro de Atos, achamos vários versículos que mencionam presbíteros: na Judéia (11:30); em cada igreja na Ásia Menor (14:23); em Jerusalém (15:2,4,6,22,23; 16:4); da igreja em Éfeso (20:17,28) e, mais uma vez, em Jerusalém (21:18). As epístolas, também, se referem aos homens que pastoreavam as igrejas: "pastores e mestres" (Efésios 4:11); "bispos" em Filipos (Filipenses 1:1); "o presbitério" (1 Timóteo 4:14); "presbíteros que há entre vós" (1 Pedro 5:1; aqui aprendemos que Pedro era presbítero, um dos dois apóstolos assim identificados—veja 2 João 1 e 3 João 1).

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O trabalho dos presbíteros inclui várias funções importantes: pastorear (Atos 20:28; 1 Pedro 5:2); ensinar (Efésios 4:11-16; Tito 1:9); ser modelos (1 Pedro 5:3); presidir (1 Timóteo 5:17); vigiar (Atos 20:31); velar por almas (Hebreus 13:17); guiar (Hebreus 13:17); cuidar/governar (1 Timóteo 3:5); ser despenseiro de Deus (Tito 1:7); exortar (Tito 1:9); calar os enganadores (Tito 1:9-11); etc.

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Observamos em todos os exemplos bíblicos que as igrejas que tinham presbíteros sempre tinham mais de um. Seja em Jerusalém, Éfeso, Filipos ou outro lugar, sempre fala dos presbíteros no plural. A prática comum nas igrejas de hoje, de ter um só pastor numa congregação, não tem nenhum fundamento bíblico.

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As qualificações bíblicas de pastores / presbíteros / bispos

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Paulo cita as qualificações dos bispos/presbíteros em duas cartas (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). A linguagem dele deixa bem claro que ele não está dando meras sugestões, e sim requerimentos. Em 1 Timóteo 3:2 ele diz: "É necessário, portanto, que o bispo seja...." Tito 1:7 diz: "Porque é indispensável que o bispo seja...." Antes de examinar as qualificações em si, vamos entender bem esse ponto. Os requerimentos que encontramos nesses dois trechos são qualidades que o Espírito Santo revelou, através de Paulo, como exigências. Para servir como presbítero, um homem precisa de todas essas qualidades. Ninguém tem direito de apagar nenhum "i" ou "til" do que Deus falou aqui.

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Agora, vamos ler o que o Espírito falou nessas duas listas paralelas (bem semelhantes, mas não exatamente iguais).

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"Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo" (1 Timóteo 3:1-7).

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"Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem" (Tito 1:5-9).

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Leia esses trechos com bastante atenção. Os pastores na sua igreja têm todas essas qualificações? São homens? Casados? Pais de famílias? Com filhos crentes? Conhecedores da palavra? Hospitaleiros? Respeitados por todos? Irrepreensíveis? Professores capazes? Amigos do bem? Têm todas as outras qualidades citadas aqui? Homens com todas essas qualificações são uma grande bênção ao povo de Deus, e serão extremamente úteis nas igrejas locais onde servem como presbíteros. Mas, pessoas que não têm essas qualificações não são autorizadas por Deus a serem pastores. A igreja que escolhe pessoas não-qualificadas como bispos está desrespeitando a palavra de Deus. Pessoas não-qualificadas que aceitam o cargo de pastor estão agindo contra o Supremo Pastor. Presbíteros não-qualificados que continuam nesse papel estão violando a palavra de Deus.

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É notável que essas passagens não falam nada sobre escolaridade, cursos superiores, cursos de teologia, diplomas, certificados de seminários, etc. Muitas igrejas têm colocado tais coisas como seus próprios requerimentos, deixando de lado as exigências de Deus.

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Desafios atuais

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Não é possível, num pequeno artigo como este, elaborar um estudo completo sobre pastores. O propósito deste artigo é desafiar cada leitor a estudar mais, procurando entender bem o que Deus revelou sobre liderança na igreja. Mas, não é o bastante ouvir a palavra. Tem que praticá-la (Tiago 1:22-25). Se você, ou a igreja onde você congrega, esteja agindo de forma errada, há uma solução só: arrepender-se e começar a obedecer ao Senhor. Pastores não-qualificados devem renunciar ou serem removidos do cargo, para não trazer a ira de Deus sobre a igreja. E se sua igreja insiste em manter pastor(es) não aprovado(s) de Deus, você terá que escolher entre Deus e os homens (Mateus 15:9; Josué 24:15). Tal igreja está desordenada (Tito 1:5) e não procede como deve (1 Timóteo 3:15). Igrejas que ainda não têm presbíteros devem encorajar todos os homens a se desenvolverem espiritualmente para serem qualificados, se possível, no futuro.

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É bem provável que alguns leitores, especialmente os que fazem parte da liderança de algumas denominações, não gostarão deste artigo. Não aceite nada que vem de mim ou de qualquer outro homem; mas não rejeite nada que vem de Deus. "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).

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por Dennis Allan
fonte: Estudos da Bíblia

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Jairo, sua filha e a mulher do fluxo de sangue.Uma resposta para todos !


Às vezes estamos alegres e pensamos que nunca vamos esbarrar com a tristeza ou, estamos tristes e não vamos sorrir outra vez. Querem ver?
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Quando olhamos para o Evangelho de Lucas no capitulo 8.40, vemos: Uma mulher com uma enfermidade e um homem desesperado por ver a sua única filha doente. Duas histórias, uma única solução. E, por estarem no mesmo contexto, por certo é para nos dar um ensinamento. Vejamos:
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Na casa da mulher, havia alegria: Boa mãe, ótima esposa, os vizinhos a tinham por excelente. Era uma pessoa “chique”. De repente, um problema: o semblante caiu, a cor da pele desbotou, o sorriso amarelou... Faltou o chão. A tristeza entrou, cumprimentou a todos e se acomodou na poltrona da sala de estar. Às vezes deixamos uma nuvem embaçar a nossa vida. Às vezes, e são muitas vezes, não vigiamos como deveríamos e acontece o pior. Mas é preciso ter fé. Na casa de Jairo, uma benção esta a caminho. A esposa de Jairo está grávida e dentro de alguns meses trará à luz uma criança. Que festa será quando acontecer o nascimento!!! Os preparativos para a chegada do bebê começam: compras, projetos, sonhos... Tudo é felicidade.
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Na casa da mulher, gastos de consultas com médicos e remédios. Noites e noites sem dormir, rolando na cama de um lado a outro, talvez com o corpo dolorido, deixando todos preocupados. Ah. Ela é uma mulher de oração, uma mulher cheia de fé e esperança. Só que, como a sua enfermidade se agrava, ela tem que sair de casa e ficar fora do convívio dos seus familiares. Era assim que ensinava a lei: Se uma pessoa tivesse uma enfermidade que a tornasse imunda, teria de ficar isolada (Lev. 15.18,19 20...). Mas a sua fé é inabalável.
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É possível ser crente nos momentos de aflição? É possível ter fé nos momentos de crise? “Os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação. E do céu, as lindas melodias. Se ouviram na escuridão...” É um trecho do hino da harpa cristã nº 126 (de autoria da nossa irmã Frida Vingren). E é verdade. Deus ouve as nossas orações quando estamos em aflição tambem. Ele nos ouve em qualquer momento. E tenho a impressão de que nos ouve mais rápido quando estamos aflitos até a alma...
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Agora a filha de Jairo é uma linda adolescente. A casa do principal da sinagoga é uma constante alegria, pois a menina esbanja saúde. Obediente aos pais, aluna da Escola Dominical, uma pequena serva do Senhor. Ali não existe espaço para a tristeza, só alegria e fé. Sim, Jairo é um homem religioso. “Na sinagoga, o líder era o responsável pela administração e manutenção do Templo e pela educação e supervisão da adoração.” (Extraído da Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal, no Evangelho de Lucas, nota 8.41). Ele, como todo líder da igreja, zela pelos bons costumes. Mas... Aconteceu: Ficou enferma. Falta de fé? Não. A fé de Jairo teria de ser posta à prova. E foi.
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Saiu de casa. Esqueceu da importância do seu cargo na sinagoga. Em alguns casos, um cargo nas nossas vidas se torna uma aboboreira de Jonas (Jn 4.6,7, 8): Damos mais importância ao cargo e deixamos as coisas que realmente interessam na obra de Deus, em 2º plano. Mas Jairo pegou a estrada e foi à procura de solução. Ouviu falar de um homem simples, de voz potente que andava pelas redondezas pregando algo denominado de “Boas Novas”.
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A mulher tambem saiu. Ouviu falar de um homem que peregrinava por aquelas paragens. Um homem diferente, simples, que pregava acerca de um tal Reino de Deus. Um Reino de paz, amor, alegria. Esse homem era Jesus que também realizava grandes milagres. Não se preocupou com o asco que provocava nas pessoas ditas “sadias”. Ela queria uma benção e foi em busca dessa benção. Nós focamos as nossas mentes em coisas perecíveis e deixamos Jesus de lado. Precisamos tornar aos pés da cruz. Precisamos deixar Jesus nascer em nossos corações todos os dias. Precisamos fazer como aquela mulher: Sair em busca de Jesus. Não importa o que falem, devemos ir.
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Jesus vinha caminhando a passos lentos. Andava e parava, dava atenção aos que o cercava. Jairo chegou. Interpelou a Jesus. O Mestre ouviu a Jairo. Se pararmos para atender o Mestre, Ele nos ouvirá. E nos dará o que necessitamos. Mas nós estamos ocupados demais, perdidos demais em nossos problemas e não temos tempo para o Nosso Senhor Jesus Cristo.
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A mulher tambem chegou perto de Jesus. E mais, tocou em suas vestes. Jesus voltou sobre seus pés e indagou: Quem me tocou? Naquele momento, aconteceu algo que ninguém imaginara: A fé de Jairo encontrou-se com a fé daquela mulher e ambas foram ao encontro de Jesus. Porque Ele e somente Ele “é o autor e consumador da nossa fé” (Hb. 12.2). E onde havia tristeza, Jesus transformou em alegria, dando a cura pela fé. Onde havia choro, transformou em sorrisos. Nós nos esquecemos que Jesus continua curando, tirando o fardo da enfermidade e dando saúde. “Quem me tocou?” Perguntou Jesus. Voce está tocando no Mestre? Voce está ligado no céu? Ou está ligado nas coisas do mundo?
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Jairo viu aquilo. Presenciou a concretização da fé daquela mulher. Teve certeza que o seu caso tambem teria solução. Nós precisamos disso. Precisamos dessa continuidade, dessa confirmação da fé, para podermos andar de fé em fé. E Jesus se lembrou de Jairo, ou melhor, Jesus se ocupou do problema de Jairo. Na Bíblia, quando nos deparamos com a citação “... E Deus se lembrou...”, não quer dizer que Ele tenha se esquecido. Deus nunca se esquece. Quer dizer que naquele momento Deus se ocupara com exclusividade daquele problema. E foram para a casa de Jairo. Alguém se aproxima e fala a Jairo: Não incomode o Mestre, sua filha está morta. Com certeza o mundo daquele homem desabou, seu coração bateu mais desritimado, saiu do controle. Mas Cristo estava ali. Nada a temer.
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Jesus põe a mão no seu ombro e diz: “Não temas. Crê somente e será salva.” Quantos de nós gostaríamos de ouvir alguém dizer: “Não se preocupe fulano (a), tudo está bem.” Jesus é o consolo do aflito. O bálsamo do enfermo.
Jesus chega à casa de Jairo. Chama a Pedro, Tiago e João e os pais da menina e sobe ao aposento onde ela está... Às vezes, quando nos afligimos por alguma coisa, esquecemo-nos de chamar o Senhor Jesus para ficar do nosso lado. E se Ele chega, não seguimos os seus passos. Teimamos em seguir a ponta dos nossos narizes e quebramos a cara.
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O milagre acontece. A menina ressuscita pelo poder de Nosso Mestre. Seus pais ficam maravilhados e, se não eram seguidores de Jesus, com toda certeza passaram a ser. A alegria volta à casa de Jairo e talvez, de lá dá para “ouvir” o som da festa na casa da mulher que tinha o fluxo. Porque, com Jesus, tudo acaba em felicidade. Tudo acaba em festa. Ponha Jesus em sua vida. Você vai gostar! O Senhor te abençoe e te guarde.
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Amém!!!
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fonte: Cordeiro e o Leão