sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Basta crer no Evangelho para ser salvo ?
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e será salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31). Mas, a Bíblia também diz: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tiago 2:24). A palavra de Deus se contradiz? É claro que não. Para compreender estas afirmações, precisamos entender sentidos diferentes da palavra fé.
Um princípio fundamental de comunicação é a consideração do contexto. A mesma palavra pode ter significados bem diferentes em contextos diferentes. Entendemos isso quando ouvimos pessoas usar palavras como “amar” ou “adorar”. Quando se fala de comida ou outras coisas, tem um sentido. Quando se fala de amar a esposa ou adorar a Deus, o significado é diferente.
Da mesma maneira, a mesma palavra pode ter sentidos diferentes em diversos contextos bíblicos. Normalmente, a fé inclui a reação apropriada. Se alguém entrar num prédio e gritar “fogo”, as pessoas que crêem que o local está em chamas obviamente vão se levantar para sair. A pessoa que não crê ficará tranquila. Da mesma forma, a pessoa que crê na palavra de Deus vai reagir à sua mensagem. É por isso que é tão importante obedecer ao evangelho (leia 2 Tessalonicenses 1:8-9; Hebreus 5:9). Se não reagir, é porque não crê.
Tiago fala da fé num sentido mais estreito e, desta maneira, frisa bem a importância de uma fé ativa e obediente. Ele deixou bem claro que a fé que salva é a fé que age – que se manifesta nas obras de obediência (ele não fala de obras de mérito, porque nenhum de nós merece a vida eterna – Romanos 3:23; Efésios 2:8-9). Considere as palavras de Tiago: “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? . . . Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tiago 2:14,17). Ele disse que os demônios crêem e tremem, mas eles não obedecem (Tiago 2:19).
Citando a fé obediente de Abraão e Raabe, Tiago conclui: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. . . . Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago 2:24,26). Certamente, ninguém será salvo por uma fé morta!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Precisamos purificar os nossos templos
Duas vezes em três anos, Jesus expulsou do templo os vendedores e os cambistas (João 2:13-16; Mateus 21:12-13). Sua explicação foi simples: "Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores."
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Quarenta anos mais tarde, o templo foi destruído. O edifício físico que representava a presença de Deus na terra jamais foi reconstruído, e não teria mais valor para as gerações futuras. O próprio Jesus tinha predito uma mudança no centro da adoração para os servos de Deus. Eles não mais adorariam num monte em Jerusalém, mas nos seus próprios corações (João 4:19-24).
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No Novo Testamento, o templo ou tabernáculo representa: Œ o corpo de cada cristão (1 Coríntios 6:19-20; 2 Coríntios 5:1-4) e a igreja, o coletivo do povo de Deus (1 Coríntios 3:16-17). Estes fatos desafiam-nos a ponderar uma questão importante: o que Jesus faria se tivesse que visitar nossos templos hoje em dia? Ele acharia necessário purificar nossos templos como fez em Jerusalém? Considere as aplicações disso.
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Jesus jogaria fora todas as coisas que impedem nossa obediência pessoal a ele. Se continuarmos a nos corromper com erros doutrinários ou com imoralidade pessoal, o templo de nosso corpo não estará adequado para que Jesus permaneça nele. Que faremos? "... purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Coríntios 7:1). Precisamos pôr de lado "toda impureza e acúmulo de maldade" (Tiago 1:21).
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Jesus jogaria fora todas as coisas que os homens acrescentaram, sem permissão, à sua igreja. Não era errado cambiar dinheiro ou vender animais, mas era errado fazer disso a função do templo. Algumas igrejas acrescentaram tantas coisas — até mesmo coisas que são boas em si — à obra da igreja que ela não é mais reconhecida como o organismo espiritual, o qual Jesus morreu para comprar (Atos 20:28). Jesus não morreu para estabelecer uma organização social ou de entretenimento. Ele morreu para salvar almas de pessoas perdidas. Amemo-lo o suficiente para manter o seu templo puro!
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- por Dennis Allan
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Fonte: Estudos da Bíblia
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
O santíssimo quadrilatero: Mais heresias de Roma
Pastor solteiro pode ?
O exemplo de Jesus autoriza pastores solteiros? . Antes de responder à pergunta, devemos colocá-la no contexto do ensinamento do Novo Testamento. Alguns fatos são evidentes nas descrições da igreja primitiva no Novo Testamento: Os termos presbítero, pastor e bispo são descrições diferentes dos mesmos servos (Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-2); Deus revelou, pelas epístolas de Paulo, qualificações essenciais que todos os presbíteros/bispos/pastores devem ter (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). . Ele introduziu estas qualificações com as expressões “É necessário” e “é indispensável”; Entre as qualificações, ele incluiu: “esposo/marido de uma só mulher” (1 Timóteo 3:2; Tito 1:6). As igrejas que seguem a palavra de Deus, portanto, insistem em pastores casados, além de exigir as outras qualificações (filhos crentes, caráter irrepreensível, capacidade para ensinar, etc.) . Mas, as práticas da maioria das denominações atuais são outras. Uma série de mudanças ao longo da história já criou um entendimento diferente e bem difundido no mundo religioso. Muitas igrejas fazem uma distinção não-bíblica entre pastores, presbíteros e bispos. A maioria adota qualificações humanas (formação teológica, por exemplo) no lugar das qualificações dadas por Deus. Como resultado, muitos são chamados “pastores” sem ter as qualificações bíblicas. Alguns são solteiros. Outros são casados, mas sem filhos ou com filhos pequenos, ainda incapazes de ser crentes. . Quando alguém questiona as qualificações destes pastores, as defesas são várias. Muitos simplesmente citam as normas das suas denominações sem se preocuparem com a palavra de Deus. Desta maneira, justificam até “pastoras”! Outros adotam interpretações que acrescentam palavras ao texto bíblico, dizendo que “se o pastor for casado, deve ter uma só mulher”. O problema óbvio é que o texto não diz isso, e nós não temos direito a acrescentar nada à palavra revelada pelo Espírito Santo. . Uma outra abordagem para justificar os pastores não qualificados é citar o próprio Jesus que, mesmo sem se casar, é o Supremo Pastor (1 Pedro 5:4; João 10:11). Se Jesus tivesse dito para escolher pastores baseado no exemplo dele, este argumento seria válido, mas incompleto. Se for aplicar o exemplo de Jesus acima da palavra revelada, teríamos que aceitar a noção católica de um pastor celibato sobre a igreja universal, pois Jesus é o pastor da igreja toda! Mas o testamento de Jesus, que entrou em vigor após a sua morte, exige pastores casados que governam bem as suas famílias e cuidam de igrejas locais. . Vamos seguir a palavra do Senhor ou as tradições dos homens? Leia Mateus 15:6-9! . – por Dennis Allan . |
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Os sete Espíritos de Deus
TEXTO: Apocalipse - 4
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01. Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de trombeta, falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
02. Imediatamente fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono;
03. e aquele que estava assentado era, na aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio; e havia ao redor do trono um arco-íris semelhante, na aparência, à esmeralda.
04. Havia também ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi assentados vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas suas cabeças coroas de ouro.
05. E do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus;
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INTRODUÇÃO
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Amados irmãos! Quem tiver ouvidos ouça o que o Espírito diz as igrejas. Assim termina todas as cartas que o Apocalipse registra para as sete igrejas da Ásia. Eu espero que os amados irmãos também possam se alimentar dessa palavra, assim como ela me alimentou.
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O livro do Apocalipse é o livro da revelação, um livro escatológico, que contém em suas palavras algo muito superior a mente humana, e que na direção do Espírito Santo pode ser revelado muitas mensagens, e quando eu li estes versículos fui inspirado a escrever esta mensagem, uma mensagem que me ajudou a crescer.
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Estava João preso na ilha de Patmos, uma ilha ao sudoeste de Éfeso, com cerca de
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Nesta ocasião estava João, talvez no entardecer, já cansado do dia de trabalho, exausto, e mesmo assim dobra seus joelhos e vai orar neste momento algo sobrenatural começa a acontecer, Deus começa a arrebatar João para lhe mostrar o que aconteceu, o que está acontecendo e o que haveria de acontecer, então Deus lhe mostrou entre outras coisas, os sete Espíritos de Deus.
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O NÚMERO SETE NA BÍBLIA
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O número sete na bíblia representa a perfeição, todas as vezes que lemos na palavra de Deus a presença do número sete, se observa à perfeição do que Deus fez, do que Ele é ou do que Ele quer que seja feito. Por exemplo, Deus criou a terra e descansou no sétimo dia, mas sabemos que Deus não se cansa, mas Ele estava nos mostrando à perfeição da criação. Em Dt 16:13, Deus manda realizar a Festa do Tabernáculo por sete dias, era Deus querendo que fosse realizado um louvor perfeito. E ainda existem outras tantas vezes em que o poder de Deus se manifesta na presença do número sete, mas entenda isso não é numerologia, mas uma percepção da simbologia de Deus na bíblia, pois devemos saber que a bíblia é um celeiro infinito de mensagens de Deus para o homem, e creio que a humanidade irá passar pela terra e não desfrutará de todas as mensagens nela constadas, por isso alimente-se de tudo que a bíblia lhe der.
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Por isso João escreve as sete cartas para as sete igrejas, ainda fala das sete taças da ira de Deus, as sete trombetas do Apocalipse, os sete cavaleiros, e também os SETE ESPÍRITOS DE DEUS, do qual falaremos nessa mensagem.
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A VISÃO DE JOÃO
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João começa o capítulo 1, relatando o convite que o Senhor, que com uma voz inconfundível lhe faz, dizendo, sobe aqui meu filho amado, meu querido amigo, servo fiel, pois te mostrarei coisas sobrenaturais. Creio que se fosse nos dias de hoje Deus pediria para ele levar uma máquina digital e uma filmadora para registrar tudo, mas não foi assim, talvez para que nós possamos crer sem ver e não ver para crer. João então é arrebatado em espírito e a primeira coisa que ele vê é um trono e alguém assentado sobre o trono. Era Jeová! Que tinha uma aparência sobrenatural, como pedras preciosas, e ao redor do trono de Jeová estava um arco-íris, que todos sabemos possuir sete cores, mostrando a perfeição da beleza de Deus.
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Ao redor do trono João vê vinte e quatro anciãos assentados em seus tronos, representado a adoração eterna, diária, pois o dia tem vinte e quatro horas. E por que vinte e quatro anciãos e não vinte e quatro jovens? Eu te digo! Por que para adorar a Deus não tem idade, e idoso também dobra joelho. Pois mais a frente João os vê jogando suas coroas diante do trono de Jeová. Há! Eles estavam vestidos de branco, mostrando que para adorar a Deus é necessária a santidade pura. Ainda falta falar das coroas, que representam ser a essência da adoração, o ápice, o auge, da adoração. E justamente do trono saiam relâmpagos e trovões, e que diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, que nos mostra além do poder de Deus, que sua glória é perfeita, e brilha para sempre.
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OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS
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Do trono saíam relâmpagos e trovões, e havia sete lâmpadas que nunca se apagam, pois elas são alimentadas pela glória do todo poderoso, sendo elas os SETE ESPÍRITOS DE DEUS, não que Ele tenha sete Espíritos, mas que seu Espírito tem a formosura da perfeição eterna. Quem é o Espírito de Deus senão o Espírito Santo que na bíblia é chamado de o Espírito de Deus, o Espírito da vida, o Espírito do Senhor, o Espírito Excelente, o Espírito Santo. Sim! Ele estava ali, sendo adorado, pois Ele é Deus, e sendo Ele um Deus perfeito, deve ser buscado por cada um de nós. Então com muita simplicidade e reverência eu lhe mostrarei o que aprendi com a bíblia sobre ter, o buscar e o alcançar, OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS.
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Gostaria que o amado irmão leitor tivesse a maior reverência ao ler esta mensagem, pois para mim o fato de falar do Espírito de Deus é algo que me estremece o coração. A bíblia diz que certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma sem antes ter revelado aos seus servos, os profetas (Am-03:07) e profeta é aquele que dá ouvidos ao que Deus fala e fala o que Deus manda, e eu sou um profeta de Deus.
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Não se pode separar Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, Ele é Trino. Quando João vê o trono de Jeová, ele esta contemplando o Deus trino, na grandeza de sua glória, na excelência de seu poder, e na sua total majestade.
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A bíblia é sim escrita por homens, e graças a Deus por isso, pois somos a imagem e semelhança dEle, mas estes homens só puderam escrever sob a inspiração do Espírito Santo, então e escritor é o Espírito Santo. O assunto central da bíblia é Jesus, o autor é Jeová e o escritor e o Espírito santo. Quando os olhos do apóstolo João contemplam o Eterno ele se lembra das palavras do profeta Isaías, que em um momento de inspiração celestial nos revelou OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS, ao falar da pessoa de Jesus, com as seguintes palavras:
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Isaías-11: 02
E repousará sobre ele o ESPÍRITO do Senhor, o ESPÍRITO de sabedoria e de inteligência, o ESPÍRITO de conselho e de fortaleza, o ESPÍRITO de conhecimento e de temor do Senhor.
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Estes são OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS que João viu:
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a) O ESPÍRITO DO SENHOR
Este o que concede as habilidades para um Rei, ser Senhor é ser soberano, é ter domínio da situação, é viver no senhorio de sua vida, é não se curvar aos prazeres da carne, e aos encantos de satanás.
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b) O ESPÍRITO DE SABEDORIA
Este o que traz o conhecer sem ver, ter a resposta antes da pergunta, é ser sábio tanto no pensar quanto no falar ou no agir. Só o Espírito do Senhor pode nos levar em excelência a algum lugar
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ESPÍRITO DE INTELIGÊNCIA
Este o que da capacidade para desenvolver estratégias, capacita à mente para discernir qual caminho seguir, tomar a decisão certa nas horas mais incertas, ter percepção de tudo. Se a sabedoria dá conhecimento, a inteligência dá capacidade.
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d) O ESPÍRITO DO CONSELHO
Este é o que tem a boa palavra, a palavra que produz vida, aquela que se dá sobre o que convém fazer, é o juízo, o ensinamento, é o fruto que produz vida.
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e) ESPÍRITO DE FORTALEZA
Este é o que dá energia, segurança, é virtude dos fortes, qualidade de ser forte, traz constância, solidez ao justo. Estabelece os fundamentos para o firmamento, e assim estarmos prontos para o dia da luta.
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f) O ESPÍRITO DE CONHECIMENTO
Este é o que dá a experiência para o discernimento, consciência de si própria, este é o que tem a instrução a perícia a cultura. É o que nos capacita para não cometermos o mesmo erro duas vezes.
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g) O ESPÍRITO DO TEMOR
Este é o que dá o sentimento profundo de reverência ou respeito, também o zelo e a pontualidade. Este nos prepara para nos aproximarmos de D’us, e nos colocarmos na condição de adoradores.
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CONCLUSÃO
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Este era o ministério de Jesus, e depois também o ministério do Espírito Santo, mas pode ser visto na vida de alguns cristãos ainda hoje. Se não for o seu caso busque OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS para a sua vida, e verás a diferença entre aquele que serve a Deus e aquele que não serve a Deus (ML-03:18)
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Pr. Alexandre Augusto.
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Se o casamento com divorciados é pecado, por que muitas igrejas o aceitam ?
Esta pergunta excelente abrange vários assuntos de uma vez. Temos publicado alguns estudos sobre o divórcio e sobre questões de doutrina e prática de igrejas.
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Vamos fazer um pequeno resumo de alguns fatos importantes.
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1. Algumas pessoas e algumas igrejas inteiras se desviam da verdade e não ensinam nem praticam o que Jesus manda (Atos 20:28-30; 1 Timóteo 4:1; Tito 1:10-11; Gálatas 1:6; Apocalipse 2:5,14-16,20-23; 3:3,16-19).
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2. As práticas comuns “nas igrejas” não servem como padrão. A palavra de Jesus é o padrão, e nós não devemos ir além dela (João 12:48-49; 1 Coríntios 4:6; 2 João 9).
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3. Há diferenças de entendimento entre alunos da Bíblia que devem ser resolvidas por meio do estudo honesto e humilde (1 Coríntios 1:10). Infelizmente, as tradições, os interesses e opiniões de homens, frequentemente, ocultam a palavra de Deus (Mateus 15:3,6).
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4. A tendência de alguns pastores e de algumas igrejas é de suavizar a palavra, oferecendo “liberdades” que Jesus não nos deu (2 Pedro 2:1-3). Tais falsos mestres serão julgados por Deus (Tiago 3:1).
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5. Em geral, os divorciados não têm direito de casar de novo, pois Jesus diz que tais casamentos são adúlteros (Lucas 16:18; Marcos 10:9-12). Adúlteros não participam do reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10).
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6. O próprio Jesus deu apenas uma exceção a essa regra geral (Mateus 5:32; 19:9). Quando uma pessoa divorcia por causa das relações sexuais ilícitas do seu parceiro, esta pessoa inocente não comete adultério quando se casa novamente.
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7. A palavra de Jesus exige sacrifícios. Às vezes, os sacrifícios são doloridos e radicais (Mateus 5:29-30; Marcos 8:34-38; 10:21-22; veja o exemplo de Esdras 9 e 10). Muitas igrejas hoje esquecem desses princípios e colocam a “felicidade” nesta vida acima da vida eterna.
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8.Há hoje muitas igrejas que mantêm comunhão com pessoas que vivem abertamente na imoralidade desrespeitam a vontade de Cristo, valorizando a paz com homens acima da paz com Deus (1 Coríntios 5:9-13; 2 Tessalonicenses 3:6,14; Apocalipse 2:14,20; Tiago 3:17; Romanos 12:1-2).
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9. Nenhum homem ou grupo de homens tem direito de alterar a palavra do Senhor, nem para aceitar o que ele proibiu, nem para proibir o que ele autorizou (Apocalipse 3:7). O julgamento final será individual (2 Coríntios 5:8-10). A palavra de pastores ou de concílios humanos não servirá de defesa para justificar os nossos pecados (Mateus 7:15-23; Hebreus 10:26-31).
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Seja fiel a Deus, seja fiel a seu cônjuge, seja crente em Jesus !
domingo, 11 de outubro de 2009
Sou divorciado, posso ser Pastor ?
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1. Ele não é exemplo dos fiéis.
Em 1 Tm 4:12, Paulo exorta ao pastor Timóteo para que seja "...o exemplo dos fiéis..." O homem que está no segundo, e em até alguns casos, terceiro ou mais casamentos, não pode ser exemplo dos fiéis, por não ser esta a vontade de Deus para o seu povo: Ele odeia o divórcio (Mal 2:16). Os jovens de tal igreja estariam automaticamente, levantando a possibilidade de o seus futuros casamentos, se não derem certo "como o do pastor", o divórcio seria uma opção e ainda Deus os estaria ainda abençoando após algumas "tribulações..." Desastroso exemplo seria também para os que entrarão ou já estão no ministério pastoral. O cristianismo verdadeiro não segue o lema de "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço". Paulo disse "sede meus imitadores como eu sou de Cristo"( 1Cor 3:15). O ministério pastoral não é para qualquer um, mas para os que tem condições morais de dar exemplo ( Heb. 13:7).
2. Ele não é irrepreensível.
Em 1 Tm 3:2 temos as qualificações para o pastor: " Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível..." A palavra traduzida por irrepreensível usada no texto acima é no grego "anepleptos". Ela aparece 3 vezes no Novo Testamento, a saber: 1 Tim 3:2, 5:7 e 6:14. O significado é sempre o de alguém de quem não se pode falar nada contra, sem mancha, sem culpa inacusável. Independente ser ou não o causador do divórcio ( se é que existe tal condição ), o homem que passou por esta experiência não se encaixa nas exigências bíblicas e será usado pelo Diabo para escandalizar e envergonhar o evangelho. Existe "pastor" que se casou em rebeldia contra os conselhos dos pais, de amigos e até de seus pastores atraindo as maldições do Senhor. Tal flagrante violação da vontade de Deus, tornou tal crente o único responsável pela falência do seu próprio casamento, desqualificando-o de uma vez por todas, para o exercício do pastorado.
3. Ele não é marido de uma mulher.
"Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher... " (1Tim 3:2). A expressão "marido de uma mulher" significa muito mais do que o leitor superficial possa imaginar. O ensino é que a mulher com quem o bispo é casado, é a sua primeira e única! Não tem nada a ver com a condenação de relacionamentos simultâneos, o que seria adultério. A condenação da poligamia seria um absurdo tão redundante e flagrante que Paulo não precisaria se referir para uma pessoa especial como o bispo. O que está em jogo é a conduta ilibada e irrepreensível do pastor no seu relacionamento singular com a sua primeira esposa. Veja o verso afim em 1 Tim 5:9. "...e só a que tenha sido mulher de um só marido." É óbvio que a viúva a que Paulo se refere, só poderia receber auxílio da igreja se tivesse vivido com um só homem. Por estar ele morto não haveria outro. Esta é a mesma construção gramatical que se refere a situação do pastor, apenas invertendo-se os substantivos. A ênfase em 1 Tim 3:1 sobre a vida conjugal do pastor é tão flagrante, que a mesma palavra que é usada para expressar a unicidade da mulher da sua vida, é usada também em todas as vezes no Novo Testamento para expressar que marido e mulher se tornam uma só carne. O homem que se divorcia e se casa com outra mulher não reverte o se tornar uma só carne com a primeira, portanto ele não é mais marido de uma só mulher nem na singularidade nem na ordem numeral. Se voltasse para a primeira mulher cessaria o adultério, mas a desqualificação está selada para sempre.
4. Ele não tem autoridade para exortar nem aconselhar.
Certo pastor, que estava no segundo casamento, teve a audácia de, ao pregar numa determinada igreja, mencionar a sua indignação ao se deparar com colegas que estavam no segundo casamento...Tal falta de honestidade e coerência nos faz lembrar a advertência do Mestre que disse "Ou como dirás ao teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu" ( Mat 7:5 ). O divorciado não pode pregar numa igreja como pastor, muito menos aconselhar os casais crentes sobre família, porque a sua não é mais exemplo. Se tentar aconselhar estará sendo hipócrita, se não aconselhar estará sendo omisso com o ministério mutilado. Não tem jeito, o cristianismo não funciona segundo palavras vazias, mas com exemplo de vida. Mesmo que o homem não tenha se casado novamente, a situação de separação da primeira esposa já o desqualifica para o pastorado.
5. Ele contradiz a própria palavra que prega por exercer, em rebeldia, uma posição para a qual Deus não o permitiu nem o chamou.
Quando o pastor sobe ao púlpito para pregar, ele não pode expressar as suas opiniões. Ele tem que entregar uma mensagem que não é a sua. Ele tem que pregar a Palavra de Deus em obediência a Cristo. Se o pregador está em rebeldia no seu viver, ele está desqualificado para pregar. Suas palavras são vazias e sem unção. Não importa o que a igreja pense, o tamanho da congregação, ou quantas conversões acontecem: o seu líder nessas condições está sem a bênção do Senhor, não importando os "sinais externos": os resultados não autenticam a fonte (1Cor 3:13-15).
6. Ele seria um desastre espiritual a médio e longo prazo para a igreja imatura que o aceitar.
Não se pode colocar o pecado em compartimentos. Quando ele entra na igreja sob a forma de omissão e rebeldia contra a palavra de Deus, qual fermento se espalha para vários outros setores. Com o pecado não se brinca. A tendência do homem é o pecado, principalmente na área de família e sexo. Na igreja isto também se verifica. Se a liderança não tem os padrões de Deus, a degeneração dos crentes é certa. Os líderes cristãos não podem ser egoístas, buscando seus interesses a curto prazo nem status de liderança para encobrir pecados pessoais. Se os padrões são decadentes, pode esperar que os crentes que se desenvolveram dentro do ambiente de tolerância com o pecado serão cada vez mais decadentes, frios e finalmente apóstatas. Veja as advertências do Senhor às 7 igrejas do Apocalipse. A igreja local muito menos ordem de pastores não têm autoridade para aceitar um pastor divorciado. Eles estariam em rebeldia contra a palavra de Deus, independente do número de votos que homologou a aceitação. Os crentes sérios que porventura pertençam a tal igreja deveriam imediatamente se retirar dela, recusando submeter-se a um líder desqualificado e não aprovado por Deus. O voto da maioria nesse caso não opera a vontade de Deus (Ex.23:2).
7. Ele desonra o gesto nobre de ex-pastores que abandonaram o ministério por fracassarem no casamento.
8. Ele destruiu o modelo de compromisso eterno e indissolúvel entre Cristo e a igreja.
O relacionamento eterno entre Cristo e os salvos, é comparado com o do marido e esposa cujo compromisso não é para ser quebrado (Ef. 5:22-33).
9. Ele não pode celebrar nenhum casamento.
Até que a morte os separe (Rom. 7:2-4, 1Cor 7:39) ? Como pode um pastor proferir os votos conjugais para um casal de noivos , se ele mesmo não cumpriu na sua vida?
10. Ele está contribuindo para a degeneração dos padrões familiares das gerações seguintes.
Se pastores, tendo suas famílias dentro dos padrões bíblicos, já sofrem com a desintegração de várias famílias da membrezia, imagine se do púlpito vem o péssimo exemplo do fracasso conjugal. Nesse caso os fundamentos da família estão abalados para as gerações seguintes (Sal. 11:3).
Conclusão
O divórcio é uma ameaça para a família cristã. As sua conseqüências são devastadoras para a família. Por esse motivo "...o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio..." (Mal 2:16). O homem que foi chamado para anunciar a palavra de Deus como pastor não pode ser divorciado, muito menos casado pela segunda vez. Se alguém está nessa triste situação deve ter a humildade suficiente de abandonar o ministério urgentemente para não causar mais prejuízos ao testemunho do evangelho e procurar exercer os seus dons fora da liderança da igreja, pois o seu chamado acabou tão logo tenha ocorrido a desqualificação. Para os crentes que desfrutam a bênção de ter o seu casamento dentro da vontade de Deus, fica o alerta para, humildemente, reconhecer a graça do Senhor (1Cor. 10:12) e buscar em fervente oração, forças e discernimento para combater as armadilhas do maligno para a destruição da família.
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sábado, 10 de outubro de 2009
A sindrome de Elimas em meio as igrejas
“Vendo Simão que o Espírito era dado com a imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro e disse: “Dêem-me também este poder, para que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo”Atos 8.18-19
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Um feiticeiro, um mágico creu no evangelho. Este fato aconteceu no início da Igreja quando os apóstolos dividiam o cuidado da Igreja com os diáconos. O nome do mágico era Elimas, um mágico muito respeitado como já foi David Coperfield em nosso tempo.
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Elimas realizava suas proezas em Samaria e era chamado de O Grande Poder pelas sua maravilhosas ilusões. Mas Elimas foi surpreendido pelo diácono Felipe que apareceu em Samaria pregando o evangelho, e como resultado a platéia do mágico se converteu e foi batizada. Elimas também creu no evangelho porque Filipe realizava através do nome de Jesus sinais e maravilhas que não eram nenhuma ilusão. Isso impressionou Elimas, mas o que mais o impressionou foi a chegada de Pedro e João, dois ícones do evangelho, Elimas os viu impondo as mãos sobre os crentes e o Espírito de Deus descer literalmente sobre eles. Então Elimas teve a infeliz idéia de comprar aquele poder, pensando ser um acontecimento mágico o Batismo no Espírito Santo, ofereceu dinheiro para ter o mesmo poder de Pedro e João. Ele não sabia que não podia comprar o dom de Deus com dinheiro. O ilusionista se iludiu com falsas esperanças a respeito do evangelho, pensou ser os sinais realizados por Filipe alguma grande mágica maior que a sua e o poder de Pedro e João a suprema técnica ilusionista que acontecia através de se repetir as palavras certas. Não sabia Elimas que aquilo tudo era real e dado como presente de Deus de graça a quem cresse.
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Agora preste atenção aos vários crentes hoje que pregam o evangelho mágico. Eles tentam nos iludir dizendo: “Me dê seus pedidos de oração que vou subir ao monte e queimar os pedidos e Deus vai atender” ou “Oferte tanto dinheiro quanto você tem e Deus te dará o dobro” ou “No Monte Sinai é onde Deus ouve as orações, me de ofertas, muita ofertas que vou levar suas orações ao Monte Sinai” ou “Leve essa rosa ungida para casa e o ambiente vai mudar”.
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O interessante é que os verdadeiros sinais tem sumido, o pregador vem nas nossas igrejas, grita, pula, derruba as pessoas ao chão, mas, cadê as verdadeiras curas? O Batismo no Espírito Santo? A verdadeira mudança nas vidas das pessoas que é a salvação operada por Jesus?
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Muitos crêem hoje que o evangelho é algo mágico ou deve ser. Se sou crente e não consigo amar, o erro está em Deus, afinal Ele não colocou o amor em mim, por isso sou crente e não controlo minha língua, por isso sou crente e sou violento, por isso sou pastor e não importo com as minhas ovelhas, afinal se Deus quiser isso Ele vai me falar ou me tocar.
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Tudo o que o evangelho pede de nós já está na Bíblia, se não obedecemos é por culpa nossa e dureza de coração. E Jesus prometeu que quem colocasse a fé nele veria os sinais, e seus verdadeiros discípulos realizariam sinais verdadeiros, autênticos, coisa visíveis, apenas no nome de Jesus, não no nome do pregador que sobe ao monte de Anápolis, ou no monte Sinai, não através dos pedidos queimados ou da rosa ungida. Não creia no evangelho mágico e nem em pregadores que não digam o que Pedro e João disseram ao ser usados para curar um aleijado:
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“Israelitas, por que isto os surpreende? Por que vocês estão olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar por nosso próprio poder ou piedade? Pela fé no nome de Jesus, o Nome curou este homem que vocês vêem e conhecem. A fé que vem por meio dele lhe deu esta saúde perfeita, como todos podem ver”Atos 3.12-16
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fonte:www.profetadarealidade.com
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Atenção Líderes:não removam o escandalo da cruz !
Algo tem acontecido a certo tempo de maneira muito sutil em meio a igreja conteporânea ( não me refiro a certa denominação que em detrimento da Bíblia acolhe e apóia o homossexualismo ) que é a forma como tem se apresentado o evangelho, uma maneira light que em vez de transformar vidas , visa a aceitação maior de massas ouvintes presentes nos cultos, não em busca de uma mudança de vida mas sim em busca de seus mais estranhos desejos, concupiscencias e pedidos.Este tem sido o alvo maior destas " igrejas ".
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Pregar a Palavra e confrontar ousadamente o pecado são vistos como coisas antiquadas, meios ineficazes de se alcançar o mundo. Afinal de contas, não são essas coisas que afastam a maioria das pessoas? Por que não atraí-las para a igreja, oferecendo-lhes o que desejam, criando um ambiente confortável e amigável, nutrindo-lhes os desejos que constituem seus impulsos mais fortes?
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É como se, de alguma forma, conseguíssemos que elas aceitassem a Cristo, tornando-O, de algum modo, mais agradável ou tornando a mensagem dEle menos ofensiva. Essa maneira de pensa distorce por completo a missão da igreja.
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A Grande Comissão não é um manifesto de marketing. O evangelismo não requer vendedores, e sim, profetas. É a Palavra de Deus, e não qualquer sedução mundana, que planta a semente que produz o novo nascimento (1 Pe 1:23). Nada ganharemos, senão o desprazer de Deus, se procurarmos remover o escândalo da cruz (Gl 5:11).
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John MacArthur Jr ( via: Cinco Solas )
Adaptado por Leonardo Macambira
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A incredulidade quando vem dos púlpitos
Crer naquilo que a Bíblia diz é um dom salvador de Deus. Aptidão para falar em público, não. Crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus encarnado é obra salvadora da graça. Capacidade para administrar uma igreja, não. Receber os relatos bíblicos em fé e viver por eles é resultado da operação salvadora do Espírito de Deus no coração. Capacidade para liderar um culto e dirigir uma liturgia, não. Fé nos relatos bíblicos de milagres é graça especial aos eleitos. Poder intelectual e acuidade mental, não.
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É por isto que existem pastores e professores de teologia que são incrédulos. Pois para ser pastor e professor de teologia não é preciso fé. Tive um professor de teologia no mestrado que me confessou ter sido um agnóstico durante toda sua vida. Creu aos 65 anos de idade, durante uma enfermidade. Sua vida mudou. O famoso William Barclay, autor de um comentário em todos os livros do Novo Testamento, ao fim da vida confessou que nunca realmente creu em coisa alguma do Cristianismo.
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Pastores e professores de teologia que não têm fé têm que ter outra coisa: a habilidade de separar mentalmente o que ensinam domingo na sua igreja daquilo que realmente acreditam, quando estão a sós com seus livros. Se não tiverem isto, até o que tem lhes será tirado. Pois se ensinarem na igreja o que realmente acreditam, dificilmente manterão seu emprego. Qual é a igreja que deseja ouvir um pastor que não crê nas Escrituras? As que quiseram, fecharam ou estão morrendo. As igrejas da Europa que o digam.
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Por não ter fé, o pastor incrédulo tem que direcionar seu ministério e seu culto para áreas onde sua incredulidade passe mais despercebida. Daí, a liturgia formalista, o ritual litúrgico elaborado, as recitações, as fórmulas, os paramentos, as cores, os símbolos. Tudo voltado para ocupar os sentidos de maneira que a fé não faça falta. A mensagem deve evitar temas difíceis. O foco é em pontos morais, sociais e políticos.
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Tive amigos que eram membros de uma igreja cujo pastor eu desconfiava que fosse incrédulo. Perguntando a eles como eram as pregações, descobri que o problema não era o que o pastor dizia, mas o que ele deixava de dizer, os temas que ele evitava, os assuntos que nunca mencionava, como a ressurreição de Cristo, a infalibilidade das Escrituras, a veracidade e confiabilidade da narrativa bíblica, o poder do Espírito para regenerar a natureza humana pecaminosa, a morte vicária de Cristo, a realidade da tentação e a necessidade de resisti-la. Era assim que ele aprendeu a sobreviver, evitando matérias de fé e pregando aquilo que um rabino, um mestre espírita ou líder muçulmano também pregaria, como a honestidade, o amor ao próximo e a necessidade de votar a favor do desarmamento.
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Meu filho de 16 anos ao ler o draft deste post me disse: “Papai, por que alguém gostaria de ser pastor se não tem fé? Não tem uma maneira mais fácil dele ganhar dinheiro?”
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Pois é, pior é que não tem.
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Fonte:Olhar Reformado
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
A sua marca ou a marca de Cristo ? Oque realmente importa em um Ministério ?
É lamentável ver líderes tão megalomaníacos! Eles amam ser reconhecidos. Caçam elogios. Quando do seu aniversário, colocam a sua foto em outdoors para serem vistos e ovacionados pelos homens. Os falsos obreiros denunciados por Paulo são dissimulados, arrogantes e superficiais. Falam muito bem. São ‘jeitosos’. São profissionais do púlpito. Não têm coração sensível. Não têm paciência com as pessoas. Não alimentam as ovelhas. Andam amaciando a mensagem. Andam pregando outro evangelho. Não são profetas de Deus. Como ensina Judas, “estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre” (vv.12,13).
Este é o diagnóstico daqueles cujos ouvintes os seguram com uma corda na barriga, no ventre, por causa da sobrevivência no ministério pastoral. Que Deus, por Sua graça e misericórdia, nos livre desta corda na barriga, da zona de conforto e da infâmia do profissionalismo frio. É triste dizer que estes elementos não estão comprometidos com a oração e nem com a Palavra de Deus. A mensagem da cruz passou longe deles. Aliás, esta é uma mensagem impopular.
Para quem tem a corda na barriga, o negócio é pregar de tal maneira que o povo se sinta sempre confortável e entre pelo caminho da mera prosperidade material.
João Batista perdeu a sua cabeça física, foi degolado, porque havia denunciado o pecado de Herodes Antipas com a sua cunhada, mulher de seu irmão. João não tinha corda na barriga, mas no pescoço. O seu compromisso era com o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Ele amou mais o Senhor do que a sua própria vida. Um homem comprometido com a verdade do evangelho e alimentado pela graça, sendo um homem denso e intenso na sua labuta e na sua relação de intimidade com o Senhor.
José é outro precioso exemplo de alguém que sabe dizer não ao pecado e sim para Deus. Ele foi para prisão sendo acusado injustamente de assédio sexual pela mulher de Potifar. São homens desta envergadura que precisamos no ministério pastoral. Homens cheios do amor do Pai, da graça de Cristo e do poder do Espírito Santo. Que negam a si mesmos, tomam a cruz, seguem e servem ao Senhor Jesus com profunda alegria. Suas entranhas fervilham amor pelo Senhor e pelas almas. Vivem a integridade do Espírito Santo. Há contentamento em servir ao Senhor.
Deus requer de nós, pastores, seriedade na missão dada por Ele. Este é um tempo de muita confusão no seio da igreja evangélica brasileira. Há muitos ministérios personalistas, antropocêntricos. Quando Spurgeon pregava, as pessoas diziam: ‘Que Cristo maravilhoso!’. Por quê? Porque a mensagem do chamado príncipe dos pregadores tinha o Senhor Jesus Cristo como o centro e como a razão da sua vida e do seu ministério. Era um homem que, à semelhança de Paulo, pregava a Cristo, e este crucificado. Toda a honra e toda a glória são de Cristo, o Senhor. O que deve atrair o povo para os santuários é a mensagem cristocêntrica tão excelentemente exposta na Palavra. Como precisamos pregar o evangelho a partir da nossa própria vivência em Cristo!
A Igreja necessita de sermões que sejam fruto de vidas no altar, de homens que amam ao Senhor mais do que a si mesmos. Que exalam o bom perfume de Cristo nos que se salvam e nos que se perdem. Mensagens coerentes a partir de pregadores que vivem a coerência de Cristo. Os sermões devem ser bem elaborados, pesquisados e caprichados, mas sempre com a chancela do Espírito Santo.
Não tenhamos medo da corda no pescoço. O Pai tem prazer nos Seus filhos que andam na integridade do ministério profético dado por Ele, em Cristo Jesus, antes da fundação do mundo. Vivamos, pois, a coerência de Cristo e não tenhamos receio da corda no pescoço e isto para a Glória de Deus Pai!
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Fonte:Instituto Jetro
A tal santa Maria mãe de deus não é melhor do que eu !
Todo dia, às 18h, é a mesma ladainha para os católicos. Eles param o que estão fazendo para "falar" com Maria. Eu tinha uma vizinha que todo bendito dia, independentemente do que estivesse fazendo, às 6 da tarde ela ligava na Rede Vida e fazia sua prece sem resultado e fundamento. Aliás, não só a mãe terrena de Jesus, mas todos os que a Igreja Católica considera "bom" acabam recebendo um séquito de seguidores. Um exemplo, aqui no Nordeste, são os lendários Frei Damião e Padre Cícero.
Mas o que a Bíblia, o manual de fé, prática e conduta do cristianismo, diz a esse respeito?
Os católicos romanos tentam “fazer vista grossa” a estes claros princípios escriturais dizendo que não “adoram” Maria ou santos, mas que, ao contrário, somente “veneram” Maria e os santos. Usar uma palavra diferente não muda a essência do que está sendo feito. Uma definição de “venerar” é “olhar com respeito e reverência”. Em nenhum lugar da Bíblia a nós é dito para que reverenciemos qualquer um que não seja Deus, e apenas Deus.
Quando forçados a admitir o que eles fazem, ou seja, adorar Maria, os católicos dizem que eles adoram a Deus através dela, louvando a maravilhosa criação que Deus fez. Maria, em suas mentes, é a mais bela e maravilhosa criação de Deus, e louvando-a, eles estão louvando seu Criador. Para os católicos, isto é o mesmo que elogiar um artista por meio do elogio a sua escultura ou pintura.
Sim, Deus criou coisas maravilhosas e surpreendentes. Sim, Maria era mulher piedosa, que é digna de nosso respeito. Não, absolutamente não devemos adorar a Deus de forma “indireta” ao louvarmos outras coisas (ou pessoas) que Ele criou. Fazê-lo é óbvia idolatria. A maioria dos católicos “venera” Maria e os santos orando a eles. A oração a qualquer um que não seja apenas Deus é antibíblico - orar a santos e Maria. Se Maria e/ou os santos recebem orações, ou petições, isto é prática não-bíblica. A oração é um ato de adoração. Quando oramos a Deus, estamos admitindo que precisamos de Sua ajuda. Direcionar nossas orações a qualquer um que não seja Deus é roubar de Deus a glória que é somente Sua.
Rezar passando os dedos nas contas do rosário é idolatria (apesar de que há cristãos que andam passando as mãos no lenço do apóstolo, no manto do bispo e na arca da aliança com os mesmos propósitos). Acender velas perante uma estátua ou retrato de santos é idolatria (se bem que há certos evangélicos que levam fotos para oração, usam copos com água para intercessão...). Enterrar uma estátua de José na esperança de vender sua casa (não obstante muitos gospel entregarem todo o seu patrimônio em troca de interesses, barganhando a fé.) é idolatria. A terminologia não é a questão. Se a prática é descrita como “adoração” ou “veneração”, ou qualquer outro termo, o problema é o mesmo. A qualquer momento que creditarmos algo que pertence a Deus a qualquer outro alguém, isto é idolatria.
Por fim, Maria só foi uma privilegiada por ser mãe do Mestre. Nada além disso. Em questão de adoração, ela não é digna, nem merece. Nesse quesito, ela não é maior nem melhor do que eu.
Fonte: ASSEM-BEREIA DE DEUS
sábado, 12 de setembro de 2009
Você sabe oque é uma seita ?
Você sabe o que é uma seita? Sabe como identificá-la? Uma seita, à luz da fé cristã evangélica, é uma facção religiosa que tem doutrinas contrárias aos ensinamentos bíblicos. Muitas delas, inclusive, denominam-se cristãs, todavia negam fundamentos básicos da fé cristã. Portanto, tome muito cuidado neste sentido.
Abaixo são apresentados 10 critérios que se enquadram em uma seita:
1. Uma seita costuma ver a si própria como a "verdadeira igreja", e exclui as outras denominações e igrejas de serem parte da igreja autêntica de Cristo. Em outras palavras, ela é exclusivista em seu ensinamento. O resultado disto é a insistência para que os convertidos deixem suas igrejas e se unam a eles. Todas as outras igrejas são declaradas como desonestas, enganosas e ilusórias. Há variedades suaves e outras mais radicais desta heresia, mas nem por isso deixam de sê-la.
2. Uma seita tem, na maioria dos casos, uma visão errônea da Trindade. A doutrina clássica da Igreja de "Deus em Três pessoas" é freqüentemente modificada de alguma forma. A maioria das seitas não considera Jesus como sendo igual ao pai e ao Espírito Santo.
3. Uma seita costuma ter um "Jesus e mais alguma outra coisa" como o fundamento de sua teologia. Seja com o guardar um determinado dia da semana, seja com regras de vestimenta, ou com algum rito especial, uma seita deixa o “Cristo somente” e cai num ensino herético.
4. Uma seita freqüentemente coloca fé e confiança exagerada em seu líder. Para uma personalidade semelhante a um “guru” (que geralmente ganha um título muito dignificante) é dado algum status de semi-deus pelos devotos. Isto resulta na crença de que tudo o que ele ou ela diz, ou faz, deve ser infalível.
5. As seitas freqüentemente taxam a Bíblia de autoritária, todavia, elas sempre dão autoridade igual ou maior a outros escritos ou a revelações de outras pessoas.
6. É comum que uma seita negue a salvação como sendo dependente da graça somente. Eles rejeitam o fundamento do Evangelho Cristão - a expiação - de que Cristo pagou o preço total do pecado do Seu povo, e que o homem não pode contribuir em nada para a sua salvação.
7. As seitas costumam ser extremamente dogmáticas em suas visões escatológicas (crenças com respeito ao final dos tempos) e freqüentemente incluem seus próprios grupos como o cumprimento de profecias com respeito ao final dos tempos.
8. Uma seita freqüentemente urge os membros a deixar suas famílias, abusando de versos tais como “se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:26). Algumas seitas insistem para que seus aderentes quebrem todos os laços com membros da família e com amigos.
9. Uma seita freqüentemente reivindica as posses financeiras de um membro para o seu grupo. Alguns líderes de seita demandam que todas as posses sejam transferidas para o nome do líder ou do grupo. Entregar dinheiro, casas e propriedades é considerado como obediência ao mandamento “vai e vende tudo” (Marcos 10:21). A manipulação mental, principalmente controlada através da culpa, é usada para ganhar vantagens financeiras dos membros.
10. As seitas normalmente tomam todas as decisões mais importantes, da vida pessoal e profissional, por seus membros. Não há liberdade para os seus seguidores buscarem a Deus por si mesmos. Tenhamos cuidado.
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"O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abudância". (João 10:10)
Pastor Luiz H.Cabral
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Aprendendo a crer
“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mateus 21: 22)
Que grande promessa do Senhor! Só precisamos crer. Isso, porém, não é tão fácil, não é mesmo? Duvidar é mais fácil que ter fé para crer nas respostas às orações.
Ter fé, entretanto, não é confiar na fé em si, mas confiar em Deus e no que ele diz em sua Palavra. É reivindicar com confiança as promessas de Deus, crendo que ele cumpre o que promete.
Jesus prometeu aos discípulos, “Vocês vão receber o que pediram em oração”, sob uma condição:” Se crerem”. Crerem em quê? Em nosso pedido? Significa que obteremos o que quer que peçamos, qualquer coisa, por mais grandiosa que nossos desejos sejam? A resposta é não. Devemos crer em nossa grande fé? Seríamos insensatos se assim agíssemos. Devemos crer em Deus e confiar em sua vontade perfeita.
É importante lembrar que a vontade de Deus jamais divergiria da Palavra. Devemos, sim, orar por aquilo que precisamos, mas se tais necessidades e desejos contrariarem à vontade de Deus, ele não nos atenderá. Nosso Pai amoroso jamais agirá contra a própria natureza ou nos dará aquilo que possa prejudicar o melhor que ele tem para nós. Algumas vezes, algo pode parecer estar perfeitamente dentro da vontade de Deus - e devemos orar de todo coração – mas é necessário lembrar que só Deus vê o quadro inteiro. Com o tempo, o objeto da oração pode, afinal, não ser o melhor.
Orar não é dizer a Deus o que deve ser feito. Orar é comunicar os desejos de seu coração. É confiar que Deus sabe o que faz e responderá a sua maneira e em seu tempo. Fé é crer que Deus ouve e fará o que é certo.
Fonte: Bíblia da Mulher que Ora