sábado, 30 de maio de 2009

Crescimento evangélico pode mudar o Brasil, publica revista Época.


(PORTAS ABERTAS)


A edição de aniversário da Revista Época, publicada em 25 de maio, apresenta uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020.


O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL (Serviço de Evangelização para a América Latina), estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica. E se a previsão se cumprir, o aumento no número de fiéis ajudará a mudar a “cara” do país. Uma das hipóteses para o crescimento dos evangélicos, segundo a matéria, é a flexibilização e adaptação à sociedade.


Para a revista, a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos. No entanto, não se sabe se a violência deve continuar a acontecer.


Como isso pode acontecer sem infringir princípios básicos da fé, deve ser uma reflexão para os cristãos.



A vontade de Deus e a vontade dos homens


Sentimentos humanos muitas vezes penetrão o coração de cristãos e os fazem entristecer em relação ao agir de Deus em suas vidas. Isso não é novidade quando não estamos em total acordo com aquilo o que Deus quer para nós.Murmurar é dizer que Deus está errado em suas atitudes, é não dar crédito a vontade do Senhor que é boa perfeita e agradável! Portanto, a murmuração nada mais que um dos piores pecados( se assim podemos dizer ).

Existem diferenças gritantes entre a vontade dos homens e a vontade de Deus. Essas diferenças, como não poderia ser de outra forma, quando existem causam desconforto na parte que se julga prejudicada (disse: “Se julga prejudicada”).O que deve ser feito então para evitar tais “problemas”? É bem simples, devemos apenas alinhar nossa vontade a vontade de Deus.

Mas para que isso aconteça, deve existir algo chamado intimidade, que gera fidelidade e nos faz andar em santidade. Quando existir a intimidade com o Senhor, com certeza, não irão acontecer desacordos e todas as ações do Senhor em nossa vida serão percebidas como bênção, até mesmo aquelas que nos poem a prova, e não motivo de raiva ou tristeza muitas vezes.Nem sempre o que é bom ao nosso modo de ver, é o melhor, porque temos um coração que é enganoso mais do que todas as coisas.

Deus tem sempre o que é de melhor para nós em todas as áreas, mas a pressa em conseguir as coisas, faz com que muitos percam a bênção do MELHOR, pela presença do BOM em suas vidas.Se não alinharmos nossa vontade com a vontade de Deus, nada vale esse trecho da oração do Pai nosso:

... venha o teu reino, seja feita a TUA VONTADE, assim na terra como no céu... (Mt 6.10.)

Precisamos aprender a perceber a vontade de Deus para nossas vidas, pois Jesus mesmo disse:

... qualquer que fizer a VONTADE de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe... (Mt 12.50.)

O próprio Jesus disse, relatado no livro de João capítulo 5, versículo 30:

Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha VONTADE, mas a VONTADE daquele que me enviou.

Essa é a chave para que a vida não seja tão cheia de conflitos, tão cheia de tristezas, tão cheia de desilusões e decepções. Devemos viver a vontade de Deus para nós. Já temos as diretrizes que devem ser seguidas e estas estão na Palavra do Senhor. O mais ele irá nos acrescentar quando, dia após dia, tivermos intimidade com o Pai.
Deseje isto para sua vida e seja poderosamente abençoado em nome de JESUS!!!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Porque a carne milita contra o Espírito ?


O Espírito e a carne são duas forças conflitantes, são dois reinos opostos e de origens distintas. O cristão se vê dividido entre essas duas tendências, pois ele possui em si mesmo, as duas naturezas que correspondem a essa luta, ou seja, o “velho homem” ,a carne, e o “novo homem”, nascido da agua e do Espírito.

Se tentarmos agradar um e outro ao mesmo tempo, acabamos sendo derrotados porque não há como agradar a dois senhores, e passamos a viver uma vida de angústia e sentimento de culpa que o pecado causa na vida do homem carnal, uma vida de mornidão espiritual que se não for interrompida com muita rapidez pode nos levar a morte.

Porém, todo aquele que quiser, pode experimentar a vida abundante, vitoriosa e frutífera no Espírito Santo de Deus, que esta sempre presente para nos fortalecer e capacitar a andar em toda verdade.


Senhor Deus, eu clamo a Ti, para que venha poderosamente me socorrer nesta hora, enviando o Seu Espírito Santo para renovar a minha vida, pois eu sei que somente Ele é capaz de me livrar do meu desejo carnal.

Derrama sobre mim o Seu poder, para que eu possa suportar as tentações deste mundo e tendo feito a Tua vontade alcançar a vitória sobre o pecado. Leva-me ao exemplo de Cristo, que tudo suportou, em obediência e amor ao Senhor, para que pudéssemos ter intimidade contigo ,autoridade sobre o inimigo, e vitória sobre o pecado. Eu rejeito todo pensamento impuro, e repreendo toda obra do mal sobre minha vida.


Em nome do Senhor Jesus, Amém.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Qual tem sido o seu " ENTER" ?


Vivemos na era da tecnologia, cada vez mais os meios de comunicações teem se aprimorado;Gran bell quando inventou o telefone jamais imaginara que com um botão um dia poderia-se acessar o mundo.

Hoje pelos computadores e pela internet faz-se de tudo,ou quase tudo; com um ENTER paga-se contas, estuda-se, arruma-se namoradas, acompanha-se processos, assiste-se cultos e preleções, podendo-se até viajar pelo mundo.

O ENTER passou a fazer parte de nossas vidas como nada mais existisse.Mas devemos ter cuidado com isto,pois Deus nos deu autoridade para dominar-mos sobre todas as coisas como: animais, peixes, aves, etc etc... mas também nos deu capacidade para dominarmos a nós mesmos e para isto precisamos respeitar LIMITES!!!Pois esta escrito: TUDO É LÍCITO MAS NEM TUDO ME CONVÊM!!!

Portanto ao clicarmos o ENTER devemos nos lembrar que:


A vida passa como o vento sopra, é como o amadurecer das frutas , pois não se vê! Ainda assim, as frutas podemos colher outras já a vida, esta sera levada pelo vento do tempo....mas a verdade é que AQUELE que deveria ser muito, mas muito mas acessado que o nosso ENTER é que detem as nossas esperanças de dias melhores e um futuro de glória nos livrando de muitas aflições diarias.

Hoje esperamos o amanhã , mas no amanhã quem podera nos garantir que poderemos esperar um outro dia por aqui? Só o SENHOR podera nos garantir!!!

E é NELE que vou clicar todos os meus ENTER na esperança de que no meu site espiritual possa receber um email de quem pode dominar sobre todas as coisas : JESUS


Que os emails do céu possam encher nossos corações , sendo acessados em nossa vidas abençoando-nos ricamente!!!


Dc J.Fontes- IMRV freguesia

terça-feira, 26 de maio de 2009

Heresias católicas. Você as conhece ?

“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: E vós, por que transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?” – Mateus 15.3
INTRODUÇÃO:
Muitos cristãos protestantes não se preocupam muito em estudar sobre o catolicismo romano. O principal motivo parece ser que os católicos, de forma geral, não são muito preparados para defender a própria fé. Além disso, grande parte daqueles que se dizem católicos é na verdade apenas “nominalmente”; ou seja, não são praticantes – o que significa que não conhecem muito da doutrina de Romana.

No entanto, o próprio clero romano tem percebido estes fatos e atualmente muito esforço tem sido feito para tornar os católicos mais aptos a defenderem sua fé. O alvo da Igreja Católica é produzir no coração de seus fiéis uma espécie de “avivamento”. Assim, não devemos esperar que todos os católicos estejam despreparados. Um grande esforço neste sentido pode ser notado no que chamamos de “Renovação Carismática”. Este movimento tem feito levantar uma nova geração de católicos; uma nova geração disposta e preparada para defender seus dogmas humanos.


I – A IGREJA CATÓLICA ROMANA
O que a Igreja Católica Apostólica Romana ensina sobre si mesma aos seus fiéis?

1. Afirma Ter Sido Fundada Por Cristo. Evidente que a Igreja Cristã foi fundada por Jesus; no entanto, seria verdade que a Igreja Católica foi fundada por Ele?
Tal alegação pode ser facilmente rebatida à luz da história. Pode-se falar de “Igreja Católica Romana” apenas a partir do Sexto Século. A Seu Credo moderno só foi formulado por volta do século XV quando o Papa Pio IV pegou o Credo Niceno e adicionou suas crenças a ele, em 1564 [no Concílio de Trento, para se opor à Reforma].


2. Afirma ser a Igreja Verdadeira. Em outras palavras ela ensina ser a única Igreja Verdadeira na face da Terra!
Mas, a luz das Escrituras, qual seria a Igreja Verdadeira? É aquela formada por todos que têm verdadeiramente recebido a Cristo como Salvador pessoal e “nascido do alto” (Joa 3:3) qualquer que seja a denominação. Todos estes são “dados pelo Pai” a Cristo.
Ter a Vida Eterna não está ligado a pertencer a uma Igreja específica; mas sim, o pertencer a Cristo: Joa 17:3,24; 1Cor 12:13.


3. Afirma ser a portadora da “Santa Sé”! Muitos não sabem o que isso significa. Resumidamente quer dizer que acreditam que apenas eles possuem a Suprema Autoridade; são eles que possuem o Sucessor de Pedro (o Papa); e é a única Igreja fundada por Jesus Cristo.
Alguns problemas sobre tais alegações:

3.1. – A Igreja Católica Romana é produto de um processo histórico que se seguiu à suposta conversão do Imperador Constantino. Não existia tal Igreja nos dias dos apóstolos! Como ela pode, então, ter sido fundada por Jesus?

3.2. – Também não existe qualquer prova de que Pedro tenha sido Bispo de Roma. Segundo as Escrituras, Cristo o chamou para ser apóstolo dos JUDEUS.
Os católicos alegam que a Igreja Verdadeira é a que possui um “Papa” como sucessor de Pedro. Em primeiro lugar, como vimos, não existe qualquer prova de que Pedro tenha sido Papa ou Bispo em Roma. E também vale apenas lembrar que Pedro identifica Cristo como sendo a Pedra sobre a qual a Igreja de Deus foi fundamentada: O próprio Pedro interpreta Mat 16:18 em 1Ped 2:4-6. Pedro confessou a Cristo como Filho de Deus. A igreja é fundada NESTA rocha. Veja também Efe 2:20.


II – OS CATÓLICOS E A SALVAÇÃO
Como alguém pode ser salvo segundo o ensino da Igreja Católica? Neste tópico procuraremos entender o que o catolicismo ensina sobre a salvação.

1. Acreditam na Regeneração-Batismal. Ou seja, eles acreditam que o Batismo é o meio pelo qual o cristão entra na nova vida e se torna participante do Novo Nascimento. Para eles, o batismo não é uma figura do Novo Nascimento, o batismo É o Novo Nascimento.
No entanto, segundo o Novo Testamento, o cristão se submete ao batismo como prova ou resultado de sua salvação, e não para ser salvo: Atos 2:41; Atos18:8; Atos 8:12, 36-38.

2. Acreditam numa Justificação Pelas Obras. Para eles Jesus não garantiu a nossa salvação na cruz do Calvário. Afirmam que Jesus apenas disponibilizou a salvação tornando-a possível. Mas ser salvo é algo que depende daquilo que nós fazemos para agradar a Deus. Ou seja, uma salvação mediante as obras. Infelizmente este conceito também é compartilhado por muitos que se dizem evangélicos.

Segundo a Bíblia ninguém pode obter a salvação por seus próprios méritos: it 3:5-6; Efe 2:8-9; Gal 3:10-11. Veja também Rom 4:5; 2Tîm 1:9; Rom 11:6; Gal 2:21. Nenhum ser humano jamais poderia merecer a vida eterna ou os céus.
A Bíblia ensina que as nossas obras de forma alguma poderiam nos justificar diante de Deus. Não importa o qual “bondoso” alguém seja, não podemos nos auto-justificar perante Deus: Luc 16:15; Gal 2:16.

3. Acreditam na Necessidade do Purgatório. Jesus, eles dizem, nos garante a libertação do Inferno; mas não do sofrimento purificador do purgatório. Como os crentes morrem com algum “pecado pendente”, eles precisam ir ao purgatório para se purificar por meio de sofrimento.
Nem sempre se acreditou na doutrina do Purgatório; tal idéia foi introduzida no catolicismo perto do sexto século; e só foi promovido a artigo de fé em 1439 pelo Concílio de Florença. Poderia a Igreja ter demorado tanto para descobrir uma doutrina verdadeira?


III – ADORAÇÃO A MARIA?

É comum ouvirmos um católico mais “exaltado” nos acusar de não gostarmos de Maria, a mãe de Jesus Cristo. Mas isso passa longe da verdade. Os protestantes não nutrem qualquer sentimento contrário a esta santa mulher; contudo, nos recusamos a dar a ela qualquer honra que não tenha sido ordenada pela Palavra de Deus.
Algumas honras que os católicos concedem a Maria jamais podem ser encontradas e defendidas a luz das Escrituras. Alguns exemplos:

1. Maria Imaculada. Esta expressão significa que Maria teria sido concebida sem pecado e que, em toda a sua vida, viveu sem qualquer tipo de pecado. Para os católicos existem duas pessoas que viveram neste mundo sem pecado: Jesus e Maria.
Mas isso não se diz em lugar algum da Bíblia! Uma pessoa que não tenha pecados não carece de um Salvador; entretanto, Maria reconhece que Deus era o seu Salvador (Lucas 1.47). Ora, se ela não tinha pecado Deus precisava salvá-la do quê?
Alguns católicos que dizem que Maria precisa ser sem pecado para que seu filho, Jesus, pudesse nascer sem pecado. Alegam que se Maria tivesse pecado Jesus não poderia ter nascido sem pecado.

Mas a teoria católica gera dois problemas:

a) Se Jesus não pudesse nascer sem pecado a menos que Maria também não tivesse pecado, como foi que Maria conseguiu nascer sem pecado? Se a teoria católica estiver certa então é necessário dizer que houve uma linhagem de Mulheres Imaculadas até os dias de Eva!!

b) Em segundo lugar, a Bíblia diz que Jesus nasceu santo porque a “sombra do onipotente” cobriu Maria na hora da concepção: “Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; E POR ISSO o que há de nascer será chamado, santo, Filho de Deus!”(Lucas 1.35).


2. Maria Onipotente. Alguns atributos divinos são atribuídos pelos católicos a Mãe de Jesus. Mas ao lermos os Evangelhos percebemos que ela era um ser humano normal, como todos os outros – e, como os demais, dependente da Graça de Deus: Luc 1:46,49; Luc 2:22.
Além de ser onipotente, Maria no catolicismo romano ainda precisa ser onisciente, já que diariamente milhões de pessoas no mundo inteiro lhe dirigem orações simultâneas.


3. Maria Co-Redentora. Atualmente os católicos estão pedindo que o Papa oficialize Maria como sendo Co-Redentora dos salvos. Ou seja, Jesus não é o único Redentor – Maria também participa desta função!

O leitor mais simples das Escrituras rapidamente percebe o disparate de tal pretensão; no entanto, muito esforço tem sido feito no mundo inteiro para que tal título [que já existe] seja reconhecido de forma oficial.

Um site da Igreja Católica trás a seguinte declaração: “Na verdade podemos dizer que Maria participou ativamente da obra realizada pôr Cristo, pois ela viveu aquilo que Cristo viveu. Maria participou das graças que são frutos da Redenção de Cristo. Ela foi historicamente uma ativa colaboradora da Redenção de Cristo, pois até hoje continua ativamente na interseção”.

Mas a Bíblia joga por terra esta heresia diabólica. A Bíblia ensina que JESUS foi aquele que efetuou a nossa Redenção:
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas …” (Hebreus 2:14-16).
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foitentado, mas sem pecado”. (Hebreus 4:15).
“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. … Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la …” (João 10:11, 18).
“Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. … Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste; … Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade”. (Hebreus 10:4-10).
A Igreja de Cristo não tem e não precisa de nenhum outro redentor!


CONCLUSÃO:

Existem muitos outros pontos do Catolicismo que merecem uma abordagem mais detalhada como a Missa e outros Sacramentos. Mas devido ao espaço nos fizemos uma seleção das doutrinas que podem ser de mais utilidade na hora evangelizar um católico romano.

Lembrando sempre que o alvo jamais deve ser o de demonstrar conhecimento ou envergonhar quem quer que seja; mas sim, unicamente exaltar a Palavra de Deus e anunciar o Evangelho da Salvação.
Extraido de:

domingo, 24 de maio de 2009

Vergonha do Ministro, e de Ministro! UBE - Blogagem coletiva.


NOTA DE REPÚDIO ÀS DECLARAÇÕES DO MINISTRO (SEM NOÇÃO) CARLOS MINC.




A União de blogueiros Evangélicos neste ato representada pelos associados abaixo assinados, vem, mui respeitosamente, repudiar publicamente a atitude do Excelentíssimo Ministro do Meio Ambiente, sr. Carlos Minc, que, no dia 18 de maio de 2009, durante discurso no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, afirmou o seguinte: "Tem alguns momentos em que a Igreja erra feio. Um deles é a questão da camisinha. Se a gente fosse atrás da Igreja, quantas pessoas não estariam doentes? Outra questão é a da homofobia. Como é que uma religião pode dizer que é fraterna e solidária com todos se pressiona os parlamentares a não aprovarem a lei que criminaliza a homofobia?"; e ainda completou: "Quem se opõe à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia é corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários". Como que fornecendo o corolário para a discussão do problema, conforme as agências noticiosas, o ministro também forneceu o emblemático número de três mil crimes por homofobia, nos últimos dez anos no Brasil.


Sobre o desastroso pronunciamento do sr. Ministro, a UBE entende:



1) Que o Ministro pode e deve se manifestar no exercício democrático do seu juízo. Inclusive, discordando da posição da Igreja e dos cristãos de uma forma geral; afinal, a livre manifestação do pensamento é garantia assegurada pela Carta Magna em seu art. 5º, inciso IV. Garantia essa que, ironicamente, o PLC 122/2006 pretende acabar a pretexto da tipificação criminal da homofobia..



2) Que o Governo Federal, representado naquele ato pelo então Ministro, enquanto Poder Executivo do Estado brasileiro, deve zelar para que todos os cidadãos tenham seus direitos resguardados em consonância com os dispositivos legais vigentes, de maneira isonômica e justa, independente de sua cor, raça, sexo, opção sexual e religião, conforme estabelece o artigo 5º, caput, da Constituição Federal, o qual estabelece que "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes".



3) Que o sr. Ministro acabou por atacar frontalmente todas as igrejas e entidades religiosas que se opõem a tais projetos legislativos, responsabilizando-as levianamente por aquilo que ele denomina de "multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários". Entidades essas que, inclusive, estão inseridos os milhares de blogueiros evangélicos que assinam virtualmente a presente nota de repúdio;



4) Que, da maneira infeliz e irresponsável como foi feito, o pronunciamento evoca uma separação de grupos sociais, de modo a suscitar uma luta de classes entre aqueles que são contrários e aqueles que são favoráveis aos projetos de lei de criminalização da homofobia. Luta esta inexistente, uma vez que nenhuma igreja aqui representada assassinou, instigou ou colaborou para que gays, lésbicas e simpatizantes sofressem qualquer tipo de violência; muito menos incita ou incitou ódio contra os homossexuais.



5) Que o simples fato de apoiar ou não apoiar determinado projeto legislativo não significa necessariamente incentivo a um certo comportamento social; principalmente quando esse comportamento é maléfico para a sociedade. Com efeito, ser contrário à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia não é o mesmo que incitar o ódio ou a violência contra os homossexuais. Absolutamente. Afinal, se essa for a lógica padrão, concluiríamos também que o sr. Ministro é incentivador do uso de drogas, notadamente da maconha, isso porque, recentemente, ele mesmo participou de ato público onde pedia – aos gritos - a descriminalização do uso da maconha. Portanto, se essa idéia estiver correta, o sr. Carlos Minc é também "corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários" originados a partir do uso da maconha (furtos, roubos, homicídios, violência, etc.), bem como corresponsável pela destruição de milhares de famílias brasileiras que possuem dentro de casa viciados nesse tipo de droga.



6) Que as igrejas aqui representadas se resguardam o direito ao exercício do mesmo juízo resguardado ao nobre ministro e discordam igualmente de suas palavras e do apoio a tais projetos. Desta forma, as igrejas e seus membros podem discordar de quaisquer opiniões que julguem contrárias à sua fé e crença, inclusive, entre si, e o fazem de maneira ordeira e responsável. Não lembramos de qualquer enfrentamento religioso, apesar das divergências pontuais entre as correntes evangélicas brasileiras, o que é sadio;



7) Que, diante da afirmação de que nos últimos dez anos houve no Brasil 3.000 crimes por homofobia, se faz necessária a seguinte pergunta: Por que o ministro, ou seu correspondente na pasta da Justiça, não disponibiliza as investigações das 3.000 mortes? Porque muitos destes crimes foram sequer investigados! Entendemos que o emblemático número é fruto de mistificação grosseira e sintetiza a omissão e inabilidade do próprio Governo frente à crescente criminalidade de nossos dias. Senão leiamos um trecho de reportagem do Jornal do Commercio, do dia 15 de abril deste ano sobre o mesmo assunto. Na ocasião o jornal divulgava estatísticas semelhantes (grifos nossos):Os gays são mais "frequentemente assassinados dentro da própria casa", geralmente a facadas ou estrangulados. Já os travestis são executados na rua a tiros. O perfil dos criminosos é descrito assim pelo relatório: "80% são desconhecidos, predominando garotos de programa, vigilantes noturnos, 65% menores de 21 anos".Os gays são assassinados dentro de casa por 80% de desconhecidos!? Não lhes parece estranho? Veja como a contradição fica mais aparente quando se acrescenta predominando garotos de programa? Ou seja, na maioria das vezes, o gay chama um garoto de programa para sua própria casa, assumindo os riscos inerentes a esta atitude, e por alguma razão, os dois se desentendem e o gay é assassinado! Isso não é homofobia desde o início, porque, a priori, quem aceita um programa com um gay é porque gosta de sexo com ele.Apesar das mortes, que devem ser sempre lamentadas, as ONGs dos movimentos engajados desejam um tratamento específico ao problema. O que querem? Um policial para cada casa, para poderem fazer sexo em segurança com um desconhecido? Observemos, por oportuno, que a questão colocada em foco não é a violência como drama brasileiro, mas a que atinge especificamente a homofobia. Uma classe especial de apuração somente para os gays. Como se as demais mortes de brasileiros fossem menos importantes. Outrossim, o que dizer dos gays que morrem disputando parceiros? Ou isto não acontece? Ou os que se envolvem em brigas que não tem nada a ver com sua opção sexual e em decorrência delas são assassinados? Dos que se arriscam nos programas noturnos? Enfim, em que circunstâncias foram mortas cada uma destas pessoas? A alquimia esconde, por exemplo, os praticantes do bareback!



8) Que tais projetos criam uma classe especial de privilegiados. Que de posse dos direitos especiais providos pelos projetos irão arguir as opiniões contrárias, de maneira agressiva e violenta, como já ocorre nos EUA. Decerto, a prevalecer a maneira tendenciosa como o Governo Federal cria políticas segregacionistas, um dia o Brasil vai ter uma Delegacia para apurar crimes contra os gays (aliás, já tem, só que com mais ênfase tem em vista os projetos em trâmite), outra contra os negros, os pardos, os amarelos, os narigudos, os baixinhos, os carecas, os gordos, os babalorixás, os que usam colete; enfim, contra cada categoria que reclame para si uma apuração diferenciada. Quando todos, repetimos, todos, os crimes deveriam ser apurados indistintamente, e nuances como sexo, religião, raça e opção sexual fossem contornos do fato. Exceto, nos casos em que há ligação explícita, como, por exemplo, os crimes praticados por neonazistas;



9) Que o Governo Federal desde há algum tempo luta por reparações históricas. O que seria muito bom, se tais reparações não segregassem os brasileiros em castas. A segregação impõe uma classe. Tal imposição se configura racista, quando aloca privilégios. Repudiamos tal articulação, pois historicamente perseguidas pela Igreja Católica, por exemplo, as evangélicas, nunca ousaram reivindicar reparação alguma;



10) Que a fala do excelentíssimo ministro Carlos Minc tenta mantê-lo em foco, desviando-o dos verdadeiros problemas de sua pasta, quais sejam, em resumo:


a) Desmatamento recorde. Provavelmente ao término deste texto o tamanho de uma quadra de futebol de árvores foi abaixo, em nome da ilegalidade e da exploração desordenada;


b) Poluição desmedida de nossos rios e costas. As matas ciliares estão em franco desaparecimento e os rios brasileiros agonizam;


c) Crescimento desordenado de nossas cidades, com déficit sensível de saneamento básico;


d) Impunidade nos delitos contra a natureza;


e) Ausência de políticas de longo prazo para o meio ambiente, tais como implantação da sustentabilidade plena em áreas de preservação ambiental.Em suma, diante do fiasco à frente do Ministério do Meio Ambiente, o excelentíssimo senhor Carlos Minc procura desesperadamente por visibilidade advogando causas estranhas à sua pasta. Como militância na marcha da maconha e portavoz de evento gay.



terça-feira, 19 de maio de 2009

Consumir bebidas alcoólicas ainda que "socialmente" é pecado?



Amados irmãos, sei que o tema abordado é um tanto polêmico e motivo de muitos debates e até divisões em algumas igrejas , mas gostaria de esclarecer aqui algumas questões muito abordadas por pessoas que defendem o consumo de bebidas alcoólicas, por pessoas comprometidas com Deus. Certamente sei que muitos não virão a concordar com meu posicionamento mas para isso não poderão mais usar alguns argumentos muito comuns apresentados para justificar tal prática.
Gostaria de começar usando o vinho por ser a bebida mais comentada dentro de um cenário bíblico para desmistificar estas questões.

Bem,vamos lá:

Para começar farei aqui uma análise da palavra vinho na Bíblia:
"Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? (30) Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado. (31) Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. (32) No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá. (33) Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. (34) E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro. (35) E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez." (Provérbios 23:29-35)
O termo vinho na Bíblia tem vários significados. Nos textos acima, está claro que a palavra se refere à bebida alcoólica. Mas, em outras ocasiões, significa suco de uva.
Examine, por exemplo, Lucas 5:36-38:"Também lhes disse uma parábola: Ninguém tira um pedaço de veste nova e o põe em veste velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha. E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos."
O vinho novo nesse texto diz respeito ao suco de uva fresco. A idéia é que quando o suco é posto nos odres, ele aumenta durante o processo de fermentação. Se colocado em odres velhos que já estão esticados, estes se romperão. É um fato geralmente aceito, como mostra claramente esse texto, que o vinho na Bíblia nem sempre era alcoólico. Talvez as nossas palavras beber e bebida possam ser um bom exemplo da mesma duplicidade de sentido. Dependendo do contexto, beber pode certamente estar relacionado com bebidas alcoólicas ou apenas significar a ingestão de algum líquido qualquer.
É muito importante lembrarmos desse sentido duplo da palavra vinho. Em João 2, Jesus transformou perto de 600 litros de água em vinho. Fez isso depois que os convidados da festa "beberam fartamente". Jesus fez vinho suco de uva ou vinho alcoólico?
Lembre-se que as duas coisas são possíveis tendo em vista a própria definição do termo vinho. Mas há duas considerações que nos levam a crer firmemente que se tratava de suco e não de bebida alcoólica. Em primeiro lugar, Jesus o fez na hora. No primeiro momento em que o vinho daquela época era produzido, ele era suco. Somente após um processo de envelhecimento e de fermentação é que se tornava alcoólico. Em segundo lugar, o que é mais importante, se Jesus tivesse feito vinho alcoólico, ele teria estado incentivando a embriaguez.
A questão aqui não é um ou dois copos de vinho. Essas pessoas, após já terem bebido muito, receberam mais umas centenas de litros. Jesus jamais incentivou os pecados do homem, tampouco contribuiu para eles. Portanto, parece claro que esse vinho era do tipo não-alcoólico.
É também útil entender algumas coisas sobre os vinhos alcoólicos das terras bíblicas. Naquela época, só havia fermentação natural. Eles ainda não tinham inventado a tecnologia para acrescentar mais álcool às bebidas fermentadas por processo natural.
Isso significa que o mais alcoólico dos vinhos da Palestina tinha cerca de 8% de álcool. Pela lei, esses vinhos eram diluídos em água, normalmente três ou quatro partes de água para uma parte de vinho. Esses vinhos fracos, enfraquecidos mais ainda pela adição de enormes quantidades de água, passaram a ser usados como bebidas para acompanhar as refeições. Não eram usados como bebidas, mas apenas como se usa um copo de água ou uma xícara de café que se bebe com a refeição. Vários textos bíblicos parecem apontar para esse uso do vinho --como uma bebida para acompanhar as refeições (observe 1 Timóteo 3:3, 8; Tito 1:7; Mateus 11:18-19).
Provérbios 23, já citado, condena o uso do vinho "vermelho" que brilha no copo. O tipo de bebidas alcoólicas usado em nossa sociedade é o mesmo tipo sistematicamente condenado na Bíblia. Jamais fiquei sabendo de alguém que tomasse um pequeno copo de vinho fraco diluído na proporção 4:1 de água como acompanhamento de uma refeição.
Os vinhos, as cervejas e os licores de hoje enquadram-se na categoria de bebida forte, e nenhum texto sequer pode ser encontrado na Bíblia que permita que sejam consumidos por um filho de Deus.- Paulo estimulou a Timóteo de modo especial para que tomasse "um pouco de vinho" por questões de saúde (1 Timóteo 5:23).
O discípulo de Cristo deve ser muito cuidadoso com eles , evitando a todo custo usa-lo, e se necessário for usá-los apenas com muita moderação. O fato de que uma exceção precisou ser dada para permitir o uso de remédios com teor alcoólico sugere que é errado beber por prazer.- Alem de que o servo de Cristo deve sempre analisar o efeito de seus atos sobre o próximo: "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra cousa com que teu irmão venha a tropeçar" (Romanos 14:21).
Mesmo que o cristão pudesse beber moderadamente, de qualquer modo esse texto ainda o estaria proibindo na maioria dos casos. A bebida alcoólica leva tantos cristãos a cair, que aquele que tenta ajudar o seu irmão a não tropeçar certamente não lhe dará o exemplo, bebendo diante dele.

- A Bíblia sistematicamente exige que sejamos sóbrios (leia com cuidado 1 Tessalonicenses 5:6; 2 Timóteo 4:5; 1Pedro 4:7; 5:8). Entre as primeiras conseqüências da bebida são a ausência de inibições, o enfraquecimento do autocontrole, a falta de juízo.
Essas conseqüências ocorrem bem antes da pessoa começar a perder o controle das habilidades motoras, a falar arrastadamente etc. O diabo está sempre procurando-nos tentar; para enfrentar a essas tentações, o filho de Deus deve estar profundamente alerto e sóbrio em todo tempo.
Com base nas Escrituras ingerir qualquer quantidade de álcool por qualquer motivo é sempre pecado, parece claro que o servo de Deus não será alguém que simplesmente bebe canecas de cerveja ou taças de vinho. O beber socialmente que vemos hoje em dia é o tipo condenado em muitos textos das Escrituras. "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio" (Provérbios 20:1).
1-Paulo indicou a timóteo o beber vinho( 1 tm 5:23): Às vezes se usa esse texto para mostrar que é possível beber. Mas, de fato, o que ele faz é justamente o oposto.
Se Timóteo tivesse tido o hábito de beber uma cerveja aqui e ali, por que precisou que Paulo lhe desse uma permissão especial para usar um pouco de vinho como remédio? Esse texto nos leva à conclusão de que o uso de álcool pelo cristão desde os tempos antigos devem ser uma exceção, não uma regra. Sem contar que naquele tempo não haviam os recursos que temos hoje para se tratar determinadas doenças, que hoje são facilmente tratadas com medicamentos apropiados sem que se faça necessário o uso do alcool pelo verdadeiro Cristão.
Beber pode!!! Só não vale se embriagar ou ser dado ao vinho,pois assim esta escrito:
"NÃO SEJA DADO AO VINHO, NÃO ESPANCADOR, NÃO COBIÇOSO DE TORPE GANANCIA....."(1 tm 3:3)
Se usarmos o versículo acima para apregoarmos o uso da bebida então devemos também concordar com o seguinte:( Apenas exemplo de erro de interpretação, não aconselho que se siga este exemplo)
Não podemos nos embriagar, mas beber um pouquinho..., Não podemos ser espancadores , mas dar alguns socos e pontapés na mulher...( só não passe de dois murros e dois bicos porque ai você estaria enquadrado)
2-Jesus bebeu vinho: Sim, realmente o Senhor bebeu vinho na sua ceia ! Mas não podemos esquecer que a palavra vinho tinha duplicidade de sentido, ou seja :
a)vinho = Suco de uva = vinho fresco= fruto da vide, sem fermentação e consumido de imediato.( bodas de caná )
b)vinho = bebida alcoólica = vinho fermentado em processo natural usado pelos judeus da época.
Na pascoa não se podia beber ou comer nada fermentado segundo mandamento bíblico para os judeus. Querer afirmar o contrario é dizer que Jesus descumpriu a lei.
Ainda existe também a questão social de o porque os judeus não beberem vinho fermentado, você pode concultar o Tamulde, Enciclopedia Geral Internacional da Bíblia, V 3050; Columella, Sobre a Agricultura; Plínio, Historia Natural, XIV.6.54 e também existem algumas bíblias que trazem estudos históricos comprovando que Jesus não usou vinho fermentado na ceia e nem na transformação da agua em vinho, cito por exemplo a Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD).
Mas penso o seguinte, se não tivesse esses estudos a parte, a propria Bíblia nos da a resposta de que o vinho da ceia de Cristo era sem fermentação, pois no período da pascoa não se podia beber ou comer nada fermentado, você pode conferir isso na instituição da páscoa no livro de êxodo, então usar a ceia do Senhor como base para tal atitude não convém.
Aprofundando-me nas pesquisas sobre o tema proposto descobri que nenhum escritor bíblico emprega a palavra vinho (gr.oinos) no tocante a Ceia do Senhor, os escritores dos 03 primeiros Evangelho empregam a expressão "fruto da vide"(Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18).
O vinho não fermentado é o único "fruto da vide" verdadeiramente natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool, pois a fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz.
Ainda sobre a ceia o valor de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar realidade espiritual, logo se o pão representava o corpo puro de Cristo e tinha que ser pão asmo(sem a corrupção da fermentação), o fruto da vide, representando o sangue incorruptível de Cristo, seria melhor representado por suco de uva não fermentado (1 Pe 1.18,19), sendo que as escrituras declaram explicitamente que o corpo e sangue de Cristo não experimentaram corrupção (Sl 16.10; At 2.27), esses 2 elementos são corretamente simbolizados por aquilo q não é corrompido nem fermentado.
Diante de tudo isso fico com a opnião de que a Santa Ceia não pode ser usada como justificativa para beber socialmente ou não.
Paz a todos!!!!
Leonardo Macambira

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Uma vitória para as famílias Cristãs Brasileiras

Tribunal de Justiça /RJ decide que heteros tem o direito a manifestar suas opniões a respeito do comportamento " doentio" dos homossexuais.




O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ao julgar uma apelação em Ação Popular contra o Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2002, com intuito de anular o repasse de recursos que financiava a “VII Parada de Orgulho Gay” em 30/06/2002, no então governo da Sra. Benedita da Silva, decidiu ser legitima manifestação pública contra o incentivo a homossexualidade.

A Justiça decidiu entre outras coisas em 01/04/2009, que é legítimo aos cidadãos heterossexuais, o direito de expressarem o seu pensamento a luz dos valores morais, éticos e religiosos, no que diz respeito a entender ser a homossexualidade um desvio de conduta, uma doença, algo que cause mal à sociedade humana, devendo tal comportamento ser reprimido e não apoiado pela sociedade.

Tal conduta não pode ser entendida como é crime ou ato discriminatório, pois é legítimo o direito de expressão de ambos os lados no sistema jurídico vigente.

O acórdão faz uma abordagem do legítimo direito das pessoas, com base nas garantias constitucionais (art. 5º) de liberdade religiosa de crença, consciência e culto, e liberdade de expressão de emitir suas opiniões, de forma pacífica, sem sofrer QUALQUER TIPO DE RESTRIÇÃO por parte do Estado ou grupo de minorias.

O Acórdão do Tribunal do Rio de Janeiro de forma direta é totalmente contrário à instituição de uma mordaça gay, pois os cidadãos são livres no seu pensar e agir, com base em sua fé e valores.
Assim, esta decisão judicial reforça mais uma vez as graves inconstitucionalidades que o PLC 122/06 (lei da homofobia) tenta inserir no sistema jurídico brasileiro, criminalizando opiniões em benefício de um grupo de interesses, com ofensas à lei maior.

A decisão é atual e coerente com os valores constitucionais da liberdade de expressão e consciência.

Espero que esta decisão do Tribunal de Justiça mais moderno do país auxilie aos Senadores a entender ser inconstitucional criar uma lei que criminalize opiniões no tocante a homossexualidade, logo o PLC 122/2006 deve ser REJEITADO por grave violação a Carta Constitucional e a boa redação e técnica legislativa.
Divulgue esta decisão jurisprudencial para que outros Tribunais tenham a mesma coragem de não se curvar a movimentos ou patrulhamento de grupos contra o estado democratico de direito e a liberdade de expressão.

Veja o teor parcial do acórdão:

“...Contudo, também, não se pode negar aos cidadãos heterossexuais o direito de, com base em sua fé religiosa ou em outros princípios éticos e morais, entenderem que a homossexualidade é um desvio de comportamento, uma doença, ou seja, algo que cause mal à pessoa humana e à sociedade, devendo ser reprimida e tratada e não divulgada e apoiada pela sociedade. Assim, não se pode negar ao autor o direito de lutar, de forma pacífica, para conter os atos sociais que representem incentivos à prática da homossexualidade e, principalmente, com apoio de entes públicos e, muito menos, com recursos financeiros. Trata- se de direito à liberdade de pensamento, de religião e de expressão....”


Tribunal de Justiça- Décima Primeira Câmara CívelApelação Cível nº. 2008.001.65.473Relator:Desembargador Claudio de Mello Tavares

terça-feira, 12 de maio de 2009

Apologeta católico X Servo de Deus


É IDOLATRIA SIM!!!
Um dos mais graves problemas com a teologia católica romana é a idolatria. Porém, sempre que tentamos abordar o assunto com um seguidor desta denominação, o fato é que ele, invariavelmente, alegará não ter participação em nenhum tipo de culto idolatra.

Não adianta muito falar em imagens e procissões. Quase certo que o seu interlocutor irá defender-se afirmando prestar aos santos apenas uma “veneração” ou uma “honra”. Verdade que segundo qualquer bom dicionário os termos “adorar” e “venerar” significam a mesma coisa, contudo, isso não será o bastante para convencer o romanista de seu erro.

Iniciando a série de debates realizados no orkut; gostaria de registrar os principais momentos de um diálogo que tive com um católico romano sobre o assunto. Nós iremos chamá-lo de
ALEX.

O debate foi iniciado em 25/11/08, com alguém fazendo a seguinte ‘provocação’:

“Aos que seguem procissões:”Eu sou o Senhor, este é o meu nome; Eu não darei a outro a minha glória, nem consentirei que se tribute aos ídolos (imagens de escultura) o louvor que só a mim pertence” Isaías 42:8. “…nada sabem e nada entendem os que carregam em procissão as suas imagens de escultura, e fazem súplicas a um deus que não pode salvar.”Isaías 45:20”.

Evidentemente, o autor do tópico visava atingir justamente uma das práticas mais comuns do catolicismo romano. Cinco dias depois, em 30/11/08; o apologista católico ALEX fez sua primeira participação em defesa da prática de sua Igreja:

ALEX:(Apologeta católico)



Bom, a Igreja católica abomina a idolatria.

As procissões são para honrar, homenagear os santos que fielmente serviram a Deus e nos servem de exemplo.
Os únicos que acham que os santos são deuses são vcs protestantes, pois todo católico sabe que só ha um Deus, e é Deus quem tem poder de curar (muitas vezes através da intercessão dos santos), mas é Deus quem cura.
Quem vive dizendo que os santos e Maria são deuses são os protestantes. É mentira isso??
O católico que acha que algum santo tem poder para curar é porque não conhece a doutrina da própria da Igreja.


ALEX defende a dogmatica romanista alegando que tudo o que se faz em tais procissões é “honrar” e “homenagear” os santos, uma vez que, segundo ele, “a Igreja Católica abomina a idolatria”.

No dia seguinte (01/12/08), ALEX publica no fórum da comunidade um texto bem completo em defesa de sua tese. Vamos ler:


ALEX:(Apologeta católico)


Idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas prestar a uma criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus. É por isso que São Paulo Apóstolo nos adverte que a avareza é uma idolatria (cf. Col 3,5), uma vez que o avarento coloca o dinheiro no lugar de Deus, como o valor supremo de sua vida.

Como vc sabe, o mandamento dado por Deus a Moisés no Sinai, diz:
“Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem do que nas águas debaixo da terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto.” (Ex. 20, 3-5 e Deut. 5, 8).

No livro Deuteronômio Deus repete essa proibição, dizendo:
“Não farás para ti, nem levantarás nenhuma estátua, coisas que o Senhor, teu Deus, aborrece.” (Deut. 16, 21).
Por essas passagens vcs acusam nós Católicos de idolatria, mas esse raciocínio não é correto.Pois no mesmo Exodo em que Deus deu o mandamento de não fazer imagens Deus faz o contrário do que mandou. Dizendo:
“Farás também dois querubins de ouro batido, nas duas extremidades do oráculo. Um querubim esteja dum lado, o outro do outro. Cubram ambos os lados do propiciatório, estendendo as asas e cobrindo o oráculo, e estejam olhando um para o outro com os rostos voltados para o ropiciatório, com o qual deve ser coberta a arca, na qual porás o testemunho, que Eu te hei de dar. De lá te darei as minhas ordens, em cima do propiciatório e do meio dos querubins, que estarão sobre a arca do testemunho, e te direi todas as coisas que por meio de ti intimarei aos filhos de Israel” (Ex. 25, 17-22).

Esse texto será repetido em Ex 37, 7.

Se Deus proibia fazer “figura alguma do que há em cima do céu”, como é que depois manda fazer imagens de querubins????Isso é contraditório, e com certeza vc concorda comigo que Deus não pode se contradizer.

Então o que houve???

Existem outras passagens em que Deus manda fazer imagens:

“Roga [a Deus] que afaste de nós as serpentes. E Moisés orou a Deus pelo povo, e o Senhor disse a ele: ” Faze uma serpente de bronze, e põe-na por sinal; aquele que, sendo ferido, olhar para ela, viverá. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e pô-la por sinal; e os feridos que olhavam para ela, saravam.” (Num. 21, 7-9).

“e [o mar] estava assente sobre doze bois, três dos quais olhavam para o setentrião, três para o ocidente, três para o meio dia e três para o oriente, e o mar estava em cima deles; as partes posteriores deles escondiam-se todas para a parte interna” (I Reis, VII, 25).

“O trabalho da base era a cinzel e havia esculturas entre as junturas. Entre as coroas e festões havia leões, bois, querubins e também nas junturas da parte de cima; debaixo dos leões e dos bois pendiam como que umas grinaldas de cobre.” (I Reis, 7, 28-29).

o modelo dos garfos, das bacias e copos de ouro puro; dos vasos de ouro com o, peso de cada vaso, dos vasos de prata com o peso de cada vaso;do altar dos perfumes, em ouro fino, com o peso; o modelo do carro, dos querubins de ouro que estendem suas asas para cobrir a arca da aliança do Senhor”.(I Cr 28, 17-18)

“Acima da porta, no interior e no exterior do templo, e por toda a parede em redor, por dentro e por fora, tudo estava coberto de figuras:querubins e palmas, uma palma entre dois querubins. Os querubins tinham duas faces:uma figura humana de um lado, voltada para a palmeira, e uma face de leão voltada para a palmeira, do outro lado, esculpidas em relevo em toda a volta do templo.Desde o piso até acima da porta, havia representações de querubins e palmeiras, assim como na parede do templo” (Ezequiel 41, 17-20)

Os primeiros cristãos usavam imagens nos lugares de culto e cemitérios. Perseguidos, para auxiliar sua fé tão posta à prova, pintavam e esculpiam naqueles subterrâneos figuras representando Cristo e Sua Mãe Santíssima. O que mostra de passagem que o culto também à Mãe de Cristo é tão antigo quanto o próprio Cristianismo.

É só pesquisar sobre os primeiros cristãos e seus costumes.

Bom, como dá pra ver, Deus proíbe fazer imagens e depois manda fazer imagens. Contradição???

Claro que não.

Nessas passagens em que Deus mandou fazer imagens, Ele o fez pq as imagens serviram para O exaltar, para que seu nome seja louvado. As imagens católicas são para o louvor de Deus, pois os santos serviram a Deus e através do exemplo deixado é que nós os honramos.
Como eu disse; nós católicos não olhamos para uma imagem nem homenageamos os santos por achar que são deuses ou que tem algum poder. Nós os honramos pela dedicação e o exemplo deixado.

Deus proíbe fazer imagens de ídolos, falsos deuses, não proibiu toda e qualquer imagem, se fosse assim Deus seria contraditório.As imagens católicas não são ídolos, só há um Deus e nós católicos sabemos muito bem disso.
O maior problema é que vcs odeiam tanto a Igreja católica que fazem qualquer coisa para condená-la.

Eu já fui protestante e sei como é difícil entender, mas tive que abrir mão do que eu achava e dos meus preconceitos para poder chegar a verdade. Eu tbm achava que o protestantismo era um resgate a fé dos primeiros cristãos, mas é só se aprofundar na história da igreja primitiva e vai perceber que a fé primitiva nunca deixou de existir, pois essa fé foi conservada pela Igreja Católica, cumprindo o que o próprio Jesus prometeu: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mt 16,18)
Se é verdade que a Igreja se corrompeu no passar dos séculos, então quer dizer que Jesus mentiu ao não cumprir sua promessa de que as portas do inferno não prevaleceriam contra sua Igreja”.

Neste mesmo dia (01/12/08); eu abordei o assunto com o seguinte texto:

MARCELO LEMOS: (servo de Deus)

“… Quanto a questão do catolicismo, o discurso do irmão que o defende neste tópico parece muito bonito; contudo, me soa mais como mero sofisma. Não consigo entender a diferença que fazem entre “adorar” e “honrar”, fazendo orações a santos; chamando Maria de co-redendora; carregando imagens enquanto as louvam…
Paz”.

A seguir, leremos em forma de “diálogo” o que se escreveu respectivamente.

ALEX: (Apologeta católico)

“Marcelo – Vc disse: “Quanto a questão do catolicismo, o discurso do irmão que a defende neste tópico parace muito bonito; contudo, me soa mais como mero sofisma. Não consigo entender a diferença que fazem entre “adorar” e “honrar”, fazendo orações a santos; chamando Maria de co-redendora; carregando imagens enquanto as louvam… “
Como vc não sabe a diferença entre honrar e adorar??
Então pra vc honrar e adorar são a mesma coisa??
Vc deve saber que Deus manda honrar pai e mãe. Não é mesmo??

“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem teus dias sobre a terra que o Senhor, teu Deus, vai te dar” (Êxodo, 20,12).

Segundo seu raciocínio, Deus está mandando adorar pai e mãe. E vc sabe que só devemos adorar a Deus. Por tanto honrar não é adorar.
Já disse tbm que nós católicos não adoramos os santos e Maria. Nós louvamos a vida desses cristão que são exemplo de amor a Deus e que devemos imitar.
Ao honrarmos( honrar, não adorar) os santos, estamos louvando a Deus, pois Deus foi louvado e exaltado pela vida e conduta desses santos”.

MARCELO LEMOS:( servo de Deus)
“Não, meu querido irmão, segundo o meu raciocínio honrar pai e mãe passa bem longe de adorá-los.
Agora, imagine a seguinte situação: meu pai é um grande fiel do Senhor; então, eu mando alguém fabricar uma imagem dele; em seguida passo a atribuir a ele diversos milagres e ‘graças’; isso gera uma enxurrada de orações para “Santo Pai do Marcelo”.

Belo dia, nossa Igreja, então, decide reservar-lhe um dia especial: no mesmo, pegamos sua imagem sobre os ombros; a carregamos por toda a cidade enquanto entoamos hinos sobre “Santo Pai do Marcelo”; ao mesmo tempo que o declaramos o Santo Padroeiro do Nosso Bairro “Não Idolatra”…

No que, prezado irmão, o quadro descrito acima tem em comum com o mandamento de honrar pai e mãe? Absolutamente nada!

Adorar é prestar serviço religioso a alguém ou algo. O mandamento é expressamente claro: “não servirás”. Aliás, o termo culto se refere a um “serviço religioso”.
Paz”.

ALEX:(Apologeta católico)

“Marcelo

Vc disse: “Não, meu querido irmão, segundo o meu raciocínio honrar pai e mãe passa bem longe de adorá-los.”
Mas foi vc mesmo quem disse que não entende a diferença entre honrar e adorar.

“Não consigo entender a diferença que fazem entre “adorar” e “honrar”, fazendo orações a santos; chamando Maria de co-redendora; carregando imagens enquanto as louvam… “

Já mostrei que fazer imagens não é idolatria, e honrar não é adorar.Honrar, homenagear não é adoração. Portanto não é idolatria.

Vc diz ainda:” Adorar é prestar serviço religioso a alguém ou algo. O mandamento é expressamente claro: “não servirás”. Aliás, o termo culto se refere a um “serviço religioso”.
Como já disse nós homenageamos os santos pelo serviço que eles prestaram a Deus e que são exemplo para nós.

Já disse tbm que quem faz o milagre é Deus ( muitas vezes através da intercessão dos santos), a Igreja é bem clara sobre isso. É só estudar a doutrina da Igreja antes de acusar.
Já mostrei que Deus tbm diz: “não fará imagens” e depois Deus diz para fazer imagens.
Idolatria é atribuir como divino algo ou alguem que não é Deus.

Os índios que adoram o sol (“Tupã”) são idólatras. Pois, atribuem ao sol o que é devido somente à Deus.

Assim, os egípcios que adoravam o “faraó” eram idólatras. Pois, atribuíam ao faraó o que é devido somente à Deus
adorar significa reconhecer como Deus.

Um católico quando reza diante de uma imagem não está adorando aquela imagem . O simples ato de se prostrar diante de alguem não é adoração.
“Moisés saiu ao encontro de seu sogro, prostrou-se e beijou-o. Informaram-se mutuamente sobre a sua saúde e entraram na tenda.” (Êxodo”18,7)Prostrar-se é sinal de respeito.
Não devemos respeito àqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus???

O ato de honrar e homenagear os santos era uma tradição dos primeiros cristãos tbm. Veja:

“Ignoravam eles (os Judeus) que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro. Nós O adoramos porque é o Filho de Deus.

“Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do Senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre.

“Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos!
“(…) Vendo a rixa suscitada pelos judeus, o centurião colocou o corpo no meio e o fez queimar, como era costume. Desse modo, pudemos mais tarde recolher seus ossos (de Policarpo), mais preciosos do que pedras preciosas e mais valiosos do que o ouro, para colocá-lo em lugar conveniente. Quando possível, é aí que o Senhor nos permitirá reunir-nos, na alegria e contentamento, para celebrar o aniversário de seu martírio, em memória daqueles que combateram antes de nós, e para exercitar e preparar aqueles que deverão combater no futuro.” (Martírio de Policarpo 18 +- 160 D.C)

Se a reforma é um resgate aos primeiros cristãos, então se deve estudara a história dos primeiros cristão”.

MARCELO LEMOS: (servo de Deus)

“Querido irmão, ALEX;
Não é verdadeira a sua afirmação de que eu tenha dito não compreender a diferença entre “honrar” e “adorar”. Eu nunca disse isso. O que não faz sentido é vocês chamarem de “honrar” aquilo que, na prática, equivale a adorar. É apenas essa a questão que eu levanto sobre “honrar” e “adorar”. Em outras palavras, na prática católica, o que vocês chamam de honrar é o que qualquer pessoa chamaria de “adoração”; apenas os católicos negam isso.

Qualquer observador que não esteja usando os “óculos de Roma” vai ver que adorar e honrar, na prática católica, é a mesma coisa, ainda que o Vaticano tenha ‘criado’ até mesmo conceitos técnicos para negar este fato!

Você como católico certamente conhece os conceitos técnicos que o catolicismo ‘criou’ para negar que haja adoração no culto que vocês prestam as imagens. Os católicos alegam da Virgem Maria, por exemplo, “o culto que oferecemos [a ela] recebe o nome de hiperdulia; inferior ao culto de latria, tributado somente a Deus; e superior ao culto de dulia, tributado aos Santos!” - Sacerdote Fernando Carballo – “Protestantismo e Biblia”, páginas 112 e 113.

Vejamos o que este sacerdote católico afirma sobre a “honra” dada às imagens pelos católicos:

a) Os católicos oferecem cultos às imagens: “o culto que oferecemos”.

b) A Deus os católicos oferecem um culto “de latria“.

c) A Virgem Maria os católicos oferecem um culto chamado “hiperdulia”.

d) Quanto aos Santos, o culto que vocês lhes oferecem chama-se de “dulia”.

Levando em consideração que um sacerdote romano não pode dizer algo de sua própria imaginação, vou tomar as palavras de Fernando Carballo como fonte autorizada. Assim, passemos para as nossas questões:

É bíblicamente possível justificar qualquer culto que não seja voltado a Deus?


Nós podemos cultuar seres criados, ou o nosso culto deve ser dado exclusivamente ao Senhor?

Você poderia, por exemplo, nos dar algum exemplo bíblico de servos de Deus prestando culto a outro que não Deus? Teria as Escrituras algum exemplo de imagens feitas com o objetivo de lhes serem prestados culto? Exemplos positivos, evidentemente…

Diferenciar “graus” de adoração em latria; hiperdulia e dulia é algo autorizado pela Bíblia?


A mim, parece se apenas mais um dogma católico baseado apenas na autoridade do Santo Magistério; claramente com a intenção de ‘mascarar’ o óbvio. Pode ser que eu esteja me equivocando e, de fato, você possa justificar tais ‘graus’ diferentes de adoração nas Escrituras. Fico a espera.

É biblicamente possível justificar com as Escrituras um culto no qual se pressupõe que sejamos “super-escravos” de uma outra pessoa?


Você provavelmente sabe que o termo “dulia” significa “escravo”; portanto, um culto de ‘dulia’ equivale a se fazer escravo de quem se esta cultuando. Esse é o culto que o Vaticano autoriza aos Santos ‘comuns’.

Já a Virgem Maria, mãe de Nosso Salvador, vocês católicos autorizam um culto maior: de hiperdulia. O termo grego hiperdulia significa literalmente “super-escravo”.


Fazer-se “escravo” ou “super-escravo” de uma Imagem, ou da pessoa nela representada é algo cristão? Trata-se de uma prática que pode ser justificada a luz da Palavra de Deus? Submeter-se a eles, carregando-as; entoando-lhes hinos de louvor; agradecendo-lhes graças alcançadas; atribuindo-lhes poderes e funções: quaisquer coisas desse tipo podem ser justificadas a luz das Escrituras?

Para terminar, por hora, apenas citarei o CANON III do Concílio IV de Constantinopla (869-870):

“Se alguém, não ADORA A IMAGEM de Cristo Salvador, não verá a sua forma no Segundo Advento. DA MESMA FORMA, honramos e ADORAMOS A IMAGEM da sua Imaculada Mãe, e as IMAGENS DOS SANTOS… Aqueles que assim não sentem, sejam amaldiçoados”.


“Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura” (Isaías 42:8 ACF)

“Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o SENHOR, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; 16 Para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher; 17 Figura de algum animal que haja na terra; figura de alguma ave alada que vóa pelos céus; 18 Figura de algum animal que se arrasta sobre a terra; figura de algum peixe que esteja nas águas debaixo da terra; 19 Que não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus; e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus” (Deuteronômio 4:15-19 ACF)

Graça e Paz”

[Esta última resposta foi publicada no fórum em 03/12/08, e até o dia de hoje ainda não obteve uma replica as questões apresentadas]

Sola Scriptura.