Didaquê (Διδαχń em grego clássico) ou Instrução dos Doze Apóstolos, é um escrito do primeiro século que trata do catecismo cristão.
Didaquê significa doutrina, instrução. É constituído de dezesseis capítulos, e apesar de ser uma obra pequena, é de grande valor histórico e teológico.
O título lembra a referência de Atos 2,42: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos ...”.
Estudiosos estimam que são escritos anteriores a destruição do templo de Jerusalém, entre os anos 60 e 70 d.C. Outros estimam que foi escrito entre os anos 70 e 90 d.C., contudo são coesos quanto a origem sendo na Palestina ou Síria.
Quanto a sua autenticidade, é de senso comum que o mesmo não tenha sido escrito pelos doze apóstolos, ainda que o título do escrito faça menção aos mesmos; mas estudiosos acreditam na compilação de fontes orais tendo recebido tais ensinos que resultaram na elaboração do mesmo. Também é senso comum que tenha sido escrito por mais de uma pessoa.
O texto foi mencionado por escritores antigos, inclusive por Eusébio de Cesaréia que viveu no século III, em seu livro "História Eclesiástica", mas a descoberta desse manuscrito, na íntegra, em grego, num códice do século XI ( ano 1056 ) ocorreu somente em 1873 num mosteiro em Constantinopla.
Nos escritos da Didaquê, além da catequese e liturgia cristã, o evangelho de Jesus é recomendado. A Didaquê também cita a oração do “Pai Nosso” como sendo “ensinada pelo Senhor” e finda com a afirmação em consonância com o livro Apocalipse , do Novo Testamento, de que Jesus voltará:
“ ... conforme foi dito: "O Senhor virá e todos os santos estarão com ele". Então o mundo assistirá o Senhor chegando sobre as nuvens do céu.” [Didaquê 16:7,8]
Nos escritos da Didaquê também são reforçados o batismo no nome do Pai, Filho e Espírito Santo [7:1,3], sendo argumento para os que aceitam a vertente bíblica da Trindade, contrapondo-se a defesa dos não trinitários de que não existiam escritos cristãos do primeiro século que defendessem o batismo no nome de Jesus.
A respeito de Jesus, ainda sobre o batismo, diz: “Que ninguém coma nem beba da Eucaristia sem antes ter sido batizado em nome do Senhor, pois sobre isso o Senhor [Jesus] disse: "Não dêem as coisas santas aos cães".” [9,5]
Tais escritos também sustentam argumentos de que existiam escritos do primeiro século apoiando a defesa da tese teológica de que Jesus é Deus.
Sobre questões polêmicas como o batismo, adverte para o batismo em imersão; sendo admitido por aspersão na inexistência de água corrente. A Didaquê também acentua a diposição ao jejum por parte do candidato ao batismo e daquele que o vai batizar por cerca de três dias antes do batismo.
Nos escritos da Didaquê há uma similaridade quando se referencia hora ao Pai como o Senhor [Didaquê 10] e hora a Jesus como o Senhor [Didaquê 16], o que é aceito por alguns a interposição entre as duas pessoas. Também fazendo a distinção de pessoa chamando Jesus de servo do Pai.[9,3]
A Didaquê faz registro da celebração da ceia no domingo (dia do Senhor):
"Reuni-vos no dia do Senhor, para romperdes o pão e dardes graças" [Didaquê 14,1].
A Didaquê cita diretamente ou faz menção indireta a diversos livros do novo testamento: sendo Mateus, Lucas, I Epístola aos Coríntios, Hebreus, I Epístola da Pedro, Atos dos Apóstolos, Romanos, Efésios, Carta aos Tessalonicenses e Apocalipse.
* Apesar da credibilidade dos escritos de cristãos primitivos e de serem em conformidade com a Palavra de Deus, as Escrituras são insubstituiveis e nada pode ser posto em grau de comparação com a mesma !
Leia a Bíblia , ela deve ser sua regra de fé e pratica!
Didaquê significa doutrina, instrução. É constituído de dezesseis capítulos, e apesar de ser uma obra pequena, é de grande valor histórico e teológico.
O título lembra a referência de Atos 2,42: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos ...”.
Estudiosos estimam que são escritos anteriores a destruição do templo de Jerusalém, entre os anos 60 e 70 d.C. Outros estimam que foi escrito entre os anos 70 e 90 d.C., contudo são coesos quanto a origem sendo na Palestina ou Síria.
Quanto a sua autenticidade, é de senso comum que o mesmo não tenha sido escrito pelos doze apóstolos, ainda que o título do escrito faça menção aos mesmos; mas estudiosos acreditam na compilação de fontes orais tendo recebido tais ensinos que resultaram na elaboração do mesmo. Também é senso comum que tenha sido escrito por mais de uma pessoa.
O texto foi mencionado por escritores antigos, inclusive por Eusébio de Cesaréia que viveu no século III, em seu livro "História Eclesiástica", mas a descoberta desse manuscrito, na íntegra, em grego, num códice do século XI ( ano 1056 ) ocorreu somente em 1873 num mosteiro em Constantinopla.
Nos escritos da Didaquê, além da catequese e liturgia cristã, o evangelho de Jesus é recomendado. A Didaquê também cita a oração do “Pai Nosso” como sendo “ensinada pelo Senhor” e finda com a afirmação em consonância com o livro Apocalipse , do Novo Testamento, de que Jesus voltará:
“ ... conforme foi dito: "O Senhor virá e todos os santos estarão com ele". Então o mundo assistirá o Senhor chegando sobre as nuvens do céu.” [Didaquê 16:7,8]
Nos escritos da Didaquê também são reforçados o batismo no nome do Pai, Filho e Espírito Santo [7:1,3], sendo argumento para os que aceitam a vertente bíblica da Trindade, contrapondo-se a defesa dos não trinitários de que não existiam escritos cristãos do primeiro século que defendessem o batismo no nome de Jesus.
A respeito de Jesus, ainda sobre o batismo, diz: “Que ninguém coma nem beba da Eucaristia sem antes ter sido batizado em nome do Senhor, pois sobre isso o Senhor [Jesus] disse: "Não dêem as coisas santas aos cães".” [9,5]
Tais escritos também sustentam argumentos de que existiam escritos do primeiro século apoiando a defesa da tese teológica de que Jesus é Deus.
Sobre questões polêmicas como o batismo, adverte para o batismo em imersão; sendo admitido por aspersão na inexistência de água corrente. A Didaquê também acentua a diposição ao jejum por parte do candidato ao batismo e daquele que o vai batizar por cerca de três dias antes do batismo.
Nos escritos da Didaquê há uma similaridade quando se referencia hora ao Pai como o Senhor [Didaquê 10] e hora a Jesus como o Senhor [Didaquê 16], o que é aceito por alguns a interposição entre as duas pessoas. Também fazendo a distinção de pessoa chamando Jesus de servo do Pai.[9,3]
A Didaquê faz registro da celebração da ceia no domingo (dia do Senhor):
"Reuni-vos no dia do Senhor, para romperdes o pão e dardes graças" [Didaquê 14,1].
A Didaquê cita diretamente ou faz menção indireta a diversos livros do novo testamento: sendo Mateus, Lucas, I Epístola aos Coríntios, Hebreus, I Epístola da Pedro, Atos dos Apóstolos, Romanos, Efésios, Carta aos Tessalonicenses e Apocalipse.
* Apesar da credibilidade dos escritos de cristãos primitivos e de serem em conformidade com a Palavra de Deus, as Escrituras são insubstituiveis e nada pode ser posto em grau de comparação com a mesma !
Leia a Bíblia , ela deve ser sua regra de fé e pratica!
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3 comentários:
Amado
Tomei a liberdade de publicar seu texto sobre a Didaquê no União de Blogueiros Evangélicos.
É a maneira que eu encontrei de prestigiar os bons trabalhos de irmãos blogueiros como você.
Sei que faz parte do UBE no Orkut, mas aproveito para lhe dizer que será interessante, para todos nós, tê-lo no entre os membros da comunidade UBE (Ning) também.
Abraço.
Eliseu Antonio Gomes
http://belverede.blogspot.com/
Amado em Cristo,
Parabéns pelo seu blog!
Tomei conhecimento através da UBE.
Muito bom também o seu texto!
Já estou seguindo seu bglo através do meu!
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
Muito boa esta matéria!
Sempre que preciso sou abençoado aqui neste espaço!
Deus abençoe!!
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